Carlos Burle pode faturar o XXL Big Surf

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#Carlos Burle saiu na frente na disputa pelo recorde da maior onda surfada. Ele é um dos principais candidatos ao XXL Big Surf, que distribui US$ 50 mil e um Nissan Xterra para o surfista que pegar a maior onda da temporada.

Burle dropou uma morra de 30 metros, ou quase 80 pés, no último dia 21/11, em Mavericks, Califórnia.

A revista Veja publicou na edição desta semana, número 1729, nota para mostrar a proeza. Segundo a reportagem, não existe relato de vagalhões maiores que esse na história do esporte.

A onda de 30 metros é equivalente ao tamanho de um prédio de 10 andares. A onda teria cerca de 20 milhões de litros de água, quantidade suficiente para encher dez piscinas olímpicas. No drop, o brasileiro chegou a atingir uma velocidade de 70 quilômetros por hora, o dobro do alcançado por um surfista numa onda comum.

#A onda foi tão impressionante que valeu a indicação para o livro dos recordes (Guiness Book), segundo notícia divulgada pela rádio CBN e pelo canal de TV Globonews, pois teria cinco metros a mais que a surfada por Mike Parsons em Cortes Banks, também na Califórnia, em janeiro passado, estimada em 66 pés.

Para medir o tamanho da onda utiliza-se dados relativos, como a altura do surfista. Porém, este cálculo está com os dias contados, segundo publicado em O Globo Online.

Bill Sharp, organizador da expedição Odissey, patrocinada pela Billabong, que busca a sonhada onda de 100 pés (33 metros), desenvolve uma técnica de medição através do Global Position System (GPS), aparelho utilizado na navegação e que serve para dar a exata localização de qualquer objeto na terra – ou, neste caso, no mar. O gps ficaria colocado na roupa do surfista para medir a altitude no momento em que ele estivesse na crista da onda.

O aparelho está em fase de testes e deverá ser usado no ano que vem. Sharp pretende levar essa tecnologia à sua expedição Billabong Odissey, que premiará os surfistas com US$ 1 mil por cada pé de onda, além de um milionário prêmio pela onda de 100 pés. Os custos da aventura já ultrapassaram os US$ 3 milhões.

#Até agora, a medição feita por softwares está sujeita a erros de interpretação. O sistema mais comum usa como base a altura do surfista; depois, é usada uma régua para medir o tamanho do atleta na foto. Então, é contado o número de vezes em que o surfista ocuparia da base ao topo da onda. Depois, multiplica-se esse número pela altura do surfista para chegar ao tamanho da onda.