Wet Works promove workshop para vendedores em São Paulo

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Da esquerda para direita: Joca Secco, Cláudio Hennek, Ricardo Martins e Lula Menezes. Foto: Nancy Geringer.
Na última quinta-feira, os shapers da Wet Works Ricardo Martins, Cláudio Hennek e Joca Secco realizaram um workshop para vendedores das principais lojas do segmento em São Paulo (SP).

 

O evento contou com presença de vendedores de diversas surf shops, como Central Surf, Star Point, Uluwatu, Bell’s Beach, Todas as Ondas, Brasi Boards, Red Beach, Tent Beach, Surf Trip, ST Comp e G-Zero.

 

Os shapers tiraram todas as dúvidas dos presentes e deram dicas de como vender melhor as pranchas, indicando o produto adequado às características do consumidor e ao tipo de onda que ele costuma surfar.

 

Um dos assuntos abordados foi a máquina de shape, desenvolvida por Luciano Leão. Há três anos os cariocas começaram a utilizá-la e consideram fundamental para a alta qualidade dos shapes.

 

“Com ela o shaper pode realmente se preocupar com a qualidade final do produto, pois o programa oferece uma variedade imensa de recursos para desenvolver o design de acordo com as necessidades do surfista e do tipo de onda surfada por ele. Cerca de 80% do trabalho fica com o shaper”, comentou Joca Secco.

 

Joca Secco tira as dúvidas dos vendedores sobre fabricação de pranchas. Foto: Nancy Geringer.
“Uma prancha nunca fica igual a outra. Isso é lenda. Há muitos aspectos que influenciam na produção de uma prancha, inclusive a umidade do ar no momento em que ela foi feita. Por isso que as pranchas fabricadas no Nordeste são bem mais leves do que as produzidas no Sul. Dizer que uma prancha fica igual a outra é mentira, ela pode ficar bastante semelhante”, esclareceu Secco.

 

O shaper ainda falou sobre a qualidade dos blocos disponíveis no mercado. De acordo com Secco, além do Bennett Foam, o Teccel também tem sido bastante utilizado e não prejudica a qualidade da prancha.

 

“Há anos que se trabalhava apenas com Bennett, mas com a falta de blocos que rolou no mercado há um tempo atrás, tivemos que recorrer a outras marcas. O bloco Teccel, produzido com química importada, é tão bom quanto o Bennett. O que deixava a desejar era o produzido com química nacional, que alguns shapers usavam para baratear o custo da prancha”, disse Joca.

 

Para Cláudio Hennek, a venda de uma prancha de surf é semelhante a uma consulta médica. “É muito importante perguntar tudo ao surfista, seja ele iniciante ou avançado. Com isso, o shaper poderá trabalhar melhor em cima das necessidades do cliente”, esclareceu “Alemão”, como também é conhecido.

 

De acordo com Ricardo Martins, a melhor indicação para um iniciante é um funboard. “O longboard vicia e torna a transição para a pranchinha bem mais difícil. É fundamental levar em consideração que o iniciante não sabe remar. Tem que imaginar que o comprador tem dez ou quinze quilos a mais que o peso real”, disse o shaper.

 

Para obter mais informações sobre a Wet Works, visite o site wetworks.com.br .