Gustavo Fernandes, vencedor da etapa de abertura, é um dos candidatos aos títulos do circuito. Foto: Ricardo Macario. |
Em 2001, no Hawaii, Pedro Henrique, de Saquarema, garantiu o título, colocando o Brasil na seleta galeria dos talentos da nova geração, que conta com nomes importantes como o havaiano Andy Irons, atual campeão mundial do WCT, e o australiano Joel Parkinson, que também integra a elite mundial.
O próximo título Profissional Júnior será disputado de 1º a 8 de janeiro, na Austrália, e a equipe que vai representar a América do Sul será definida entre quinta-feira (20/11) e domingo (23/11), na segunda e última etapa do Billabong Pro Junior, na praia de Maresias, em São Sebastião.
Serão seis vagas em jogo e os títulos brasileiro e sul-americano Pro Júnior. A etapa tem US$ 5 mil de premiação, sendo US$ 1,2 mil para o vencedor, além de uma passagem aérea para a Austrália, para o campeão do ranking, facilitando sua participação no mundial.
Quatro surfistas do Rio aparecem com grandes chances de integrar o time, para tentar manter a hegemonia do Estado nos Mundiais. O mais cotado é o carioca Gustavo Fernandes, o vencedor da disputa de abertura, também em Maresias. ?Minha vida mudou muito depois daquela vitória. Ganhei mais ânimo, motivação, disputei etapas do WQS na Europa e vou competir no Pro Júnior determinado. Sei da importância desse campeonato?, afirma Guga.
Simão Romão também aparece entre os destaques. Foto: Likoska/Adrenalimitz.com.br. |
Simão, que ocupa a quinta colocação no ranking, é um dos grandes talentos da nova geração. Ele não chegou na decisão por muito pouco. Leandro perdeu nas quartas-de-final, ficando em 9º lugar, a mesma colocação de Bruno.
Vale ressaltar que até hoje os surfistas do Rio sempre foram os destaques. Além do título de Pedro Henrique, o Brasil sempre esteve bem representado no Mundial e com os cariocas sendo os melhores.
Na primeira disputa, no Hawaii, Yuri Sodré, que já disputou o WCT, foi o sétimo colocado, perdendo na semifinal. No ano seguinte, novamente em ondas havaianas, Daniel Hardman também ficou em sétimo lugar. Já em 2001, Bruno Santos terminou na quinta posição. O Rio também já teve como representante no Mundial Pro Júnior, o novo talento nacional no WCT, Raoni Monteiro, de Saquarema, que garantiu a sua classificação na primeira edição do evento, em 1998.
Junto com os US$ 5 mil para os melhores da etapa, os surfistas terão como incentivo a Bleat Air Show, com mil reais para o aéreo mais radical numa bateria especial, e a Red Beach Best Wave, oferecendo R$ 500 para a melhor nota do evento.
A programação também conta com a disputa feminina do Billabong Girls Pro 2003 – Circuito A Onda dos Sonhos, válido pela sexta etapa do ranking Abrasp Super Trials, a divisão de acesso do Circuito Brasileiro.
Na etapa de abertura, a vencedora foi a niteroiense Juliana Guimarães, que batalha para ser a vice-campeã do ranking Super Trials contra Suelen Naraísa, já que o título já foi definido por antecipação para a cearense radicada no Rio de Janeiro, Silvana Lima. Os campeonatos começam quinta-feira pela manhã, no meio da praia de Maresias, seguindo até domingo, quando serão realizadas as finais por volta das 12h.
Os eventos têm o patrocínio da Goofy e da Nutry e a colaboração do Governo do Estado de São Paulo/ Secretaria da Juventude Esporte e Lazer. Supervisão da Federação Paulista de Surf, Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp), Association of Surfing Professionals (ASP) South America, Confederação Brasileira de Surf. O Billabong Girls Pro – Circuito A Onda dos Sonhos é apresentado por Surftrip, Fluir Girls e Waves Girls Only. Apoio: Sportv e Universal Pictures. Realização: Billabong Brasil, ASSS e Prefeitura de São Sebastião.