A galera da praia de Aleluia vibrou com a boa atuação de Olimpinho, filho da boa terra. Foto: Fotocom.net. |
Radicado no Rio há mais de dez anos, Olimpinho não competia em sua terra natal desde 1991 e neste domingo briga não apenas pela vitória na etapa quanto pelo título nacional, que ficou aberto após a eliminação de Danilo Mullinha, líder do ranking.
A competição termina neste domingo, a partir das 9 horas, com as finais das categorias amadoras. As semifinais dos profissionais estão previstas para 10h40min, e a final acontece por volta de meio-dia.
Depois de ir ao Rio de bicicleta, o shaper santista Homero Naldinho deu uma pequena esticada até a Bahia, onde chegou dois meses depois da etapa no Rio. Foto: Gerson Filho / Ricosurf.com.br. |
Para chegar ao título, Olimpinho precisa vencer a etapa e torcer para Paulo Kid ficar no máximo em terceiro lugar. Ele conta com o apoio da torcida que ontem não parou de incentivá-lo e o ajudou a reagir e buscar sua vaga na semifinal.
“A gente sente a vibração da galera e isso foi fundamental num determinado momento da bateria, quando eu estava meio perdido. É maravilhoso receber o carinho dessa galera, dos meus amigos, pessoas que conheci quando era pequeno. E neste domingo a praia vai ficar lotada. A galera de Amaralina vai estar toda aqui”.
Olimpinho enfrenta na semifinal os paulistas Alexsandro Abolição e Adriano Alemão e o carioca Marcelo Freitas. A outra semifinal reúne os paulistas Picuruta Salazar, Amaro Matos e Paulo Kid, e Jeremias da Silva, o Mica, de Saquarema.
Além da decisão do título no profissional, o domingo tem a disputa das finais das demais categorias, numa verdadeira festa na praia de Aleluia. A primeira decisão será Master, seguida pela Legends, Super Legends, Super Master e Júnior. Depois, entram na água os profissionais para as semifinais. Em seguida acontecem as a decisões do Feminino e a final da Profissional.
A odisséia de Homero – O lendário shaper santista Homero Naldini, de 59 anos, foi uma atração à parte ao chegar à praia da Macumba, na etapa anterior, montado sobre sua bicicleta.
Não era para menos, Homero tinha pedalado de Santos ao Rio, carregando a prancha numa espécie de rack sobre a bicicleta. A prancha acabou servindo também como um telhado.
Depois da primeira etapa do Petrobras Longboard Classic, Homero seguiu para Saquarema e de lá foi para Salvador, numa viagem de quase dois meses, que terminou na última sexta-feira à noite.
Homenagem – Antes da bateria final, o Petrobras Longboard Classic faz uma homenagem a alguns dos pioneiros do surfe baiano. Por volta das 11h30m, quem chegar à Praia de Aleluia verá em ação Hilton Issa, Fredão, Carlos Moraes, Ivan, Raíton Lemos, além de visitantes ilustres como Rico de Souza e Homero.