Phil Rajzman é uma das atrações da prova. Foto: Marcio Rodrigues / Fotocom.net. |
A competição reúne as feras dos pranchão nacional. Porém, o evento também se destaca pela preocupação social, promovendo replantio da vegetação nativa das praias, conscientização da população local e reeditando a escola de capacitação para crianças carentes do Recreio dos Bandeirantes, que aprendem a fazer reparos em pranchas.
A segunda etapa acontece na praia de Aleluia, em Salvador, de 21 a 23 de novembro e ao todo serão distribuídos R$ 40 mil em prêmios.
?Nenhum país tem um campeonato nacional tão disputado como o Petrobras. Apenas o Mundial, que este ano será em apenas uma etapa, é mais forte do que o nosso circuito. O Brasil tem excelentes longboarders e com certeza vai ser um espetáculo. Se o mar subir, melhor ainda? disse Phill Rajzmann.
Este ano a competição ganha ainda mais força, pois os dez primeiros colocados do ranking do Petrobras Longboard Classic estarão classificados para um grande evento de encerramento da temporada do surfe nacional, que acontecerá no Rio, em dezembro.
Com R$ 30 mil em prêmios, a competição terá um formato inédito e será disputada por equipes de três surfistas: um longboarder, uma mulher e um de pranchinha.
As meninas garantirão suas vagas no Circuito Petrobras de Surfe Feminino enquanto os rapazes brigam para disputar o evento nas duas Seletivas Petrobras de Surfe Masculino.
Nos pranchões, quem for bem na Macumba e na Aleluia, tem tudo para ficar com o título nacional, pois além das etapas do Petrobras Longboard Classic apenas mais uma prova (disputada em Maresias) conta pontos para o ranking nacional.
Porém, a etapa de Maresias oferece apenas R$ 5 mil e 500 pontos para o campeão, enquanto no Petrobras o título vale dois mil pontos.
A competição reúne os principais nomes das praias brasileiras. O carioca Marcelo Freitas, que faturou o ISA Games deste ano já garantiu presença, assim como o atual campeão brasileiro, o paulista Paulo Kid. O circuito terá também a participação de Picuruta Salazar, lenda do surfe nacional, com mais de 150 títulos na carreira, Danilo Mullinha, campeão na Macumba ano passado, Phil Rajzman, Mica e outros.
O campeonato será dividido em seis categorias: Profissional, para atletas de qualquer idade filiados à ABRASP ou à ASP; Júnior (até 18 anos); Master (de 19 a 29); Super Master (de 30 a 39); Legends (40 a 49); Super Legends (mais de 50) e Feminino (aberto).
?O mar deu uma baixada e vai ser fundamental escolher a onda a certa. Todo mundo que está competindo tem chance de ganhar, a disputa vai ser bastante acirrada, ? disse Marcelo Freitas.
A briga pela premiação em dinheiro e os pontos no ranking entre os profissionais será acirrada, mas o Petrobras Longboard Classic também tem uma característica única entre as competições de surfe do país. O clima de confraternização e reencontro de velhos amigos das ondas, espalhados pelas categorias acima dos 30 anos, como Pedroca, Fábio Kerr e Marcelo Rabello, que começaram a surfar no início da década de 60.
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