) Zecão recebe donativos da Central Surf em Itamambuca. Foto: Fábio Minduim / FMA Comunicação. |
A rede de surf shops entregou nada menos que mil peças de roupas aos alunos, incluindo casacos de moleton. “A Central Surf sempre ajudou a galera local. Durante o ano todo fazemos um trabalho com a Sociedade Amigos de Itamambuca para a conscientização ecológica. Trabalhos como o do Zecão precisam de incentivo e fazemos a nossa parte”, disse Irineu dos Santos, da Central Surf.
Com sete anos de atividade, a Escolinha está instalada no canto direito de Itamambuca e é comandada pelo próprio Zecão, um dos primeiros brasileiros a disputar o Circuito Mundial.
“Essa doação me motiva a continuar com esse trabalho, porque sei que tem pessoas que também acreditam nessa idéia de ajudar as crianças carentes. E essa não é a primeira vez que a Central Surf nos ajuda”, relatou Zecão, pioneiro em várias viagens em busca de ondas perfeitas.
“Fui o primeiro brasileiro a surfar no Tahiti. Na época ninguém surfava em Teahupoo”, recordou. “Sou um desbravador dos Sete Mares”, brincou o surfista de 41 anos.
Além do apoio à Escolinha do Zecão, a Central Surf realizou durante os quatro dias do evento um trabalho de ação social, com a limpeza da areia, em parceria com a Petrobras. As pessoas ganhavam brindes ao devolver os saquinhos plásticos cheios de lixo encontrado pela praia.
Ainda na área de preservação, vale destacar que toda a estrutura do campeonato foi montada com a filosofia de não prejudicar o ecossistema, com o palanque sendo mais alto para que o jundu, vegetação rasteira típica seja mantido.
“Essa filosofia é digna de elogios. Quem é da comunidade sabe o quanto isso é importante”, ressaltou Renan Rocha, atual oitvavo colocado no ranking mundial WQS, que tem casa em Itamambuca.
