) Andy Irons comemora o título de tricampeão mundial. Foto: Nancy Geringer. |
O alagoano Tânio Barreto foi o carrasco do australiano Joel Parkinson nesta segunda-feira na praia da Vila, em Imbituba (SC).
Barreto somou 14.46 pontos contra 10.90 do aussie, dando o título de bandeja para o havaiano Andy Irons, que aos 26 anos conquista o terceiro título mundial consecutivo.
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Com a melhor nota da disputa, 7.83, Tânio manteve a liderança a maior parte da bateria. Por outro lado, Joel Parkinson não conseguiu encaixar as manobras, perdendo velocidade na
) Ainda pela manhã, Irons faz sua parte e derrota Raphael Becker. Foto: Ricardo Macario. |
Enquanto a briga rolava na água, Irons acompanhava da arquibancada, ao lado da namorada e dos amigos do Tour. Ao final da bateria, foi só comemorar.
?Foi estranho acompanhar de fora. Sem poder fazer nada para mudar o resultado. Ainda bem que foi ao meu favor?, disse o novo tricampeão mundial.
Este é o primeiro título que o havaiano conquista fora de seu país. ?Apesar de não ter conquistado o título no Hawaii, estou muito feliz por tê-lo conquistado no Brasil. O apoio desta torcida é inacreditável e este país está entre os locais que considero especiais?, relata
) O sonho do título de Joel Parkinson acabou na bateria contra Tânio Barreto. Foto: Nancy Geringer. |
O alagoano Tânio Barreto também comemorou muito a vitória. “A bateria foi bastante complicada. As ondas aqui são muito boas e facilitam a vida dos atletas. Por isso sabia que ele poderia virar o resultado a qualquer momento. Estou muito feliz por ter vencido o segundo colocado do ranking mundial?, diz.
Antes, Andy Irons ganhou a revanche de Raphael Becker, devolvendo a “combination” (quando o adversário precisa de uma combinação de duas notas) aplicada pelo catarinense na primeira fase na praia da Joaquina.
O havaiano mostrou muita tranqüilidade para ganhar a oitava bateria do dia com um largo placar de 16,43 x 11,73 pontos.
“Entraram boas ondas para os dois atletas e eu consegui me manter tranqüilo para escolher bem as melhores ondas e garantir a vitória. É sempre bom poder devolver uma derrota no mesmo evento e foi isso que eu consegui hoje, mas não sinto nenhuma pressão por estar enfrentando algum surfista local. Para mim não vejo nomes ou pessoas quando entro na água, apenas a cor das camisas”, contou Andy Irons.
Pela quarta vez o título mundial é decidido no Brasil e pela primeira vez em Santa Catarina. Das outras vezes, as ondas do Rio de Janeiro decidiram a favor de Kelly Slater, dos Estados Unidos, em 1992; o australiano Mark Occhilupo levou em 1999, e o havaiano Sunny Garcia faturou o caneco em 2000.
Já o aussie Joel Parkinson confessou que a missão de conquistar o título neste ano era muito complicada. “Precisava de um milagre para conquistar este título. Mas, até o final acreditei que poderia acontecer. Porém, dentro da água estava difícil”, revela.
No entanto, o grande talento australiano espera brigar novamente pelo título mundial no próximo ano. “Este ano não disputei duas etapas porque não poderia perder o nascimento de meu filho de maneira alguma. Mas, no ano que vem tem mais. Tenho uma família, meus valores são outros e vou com tudo para a disputa”, promete o aussie.
Confira abaixo a programação prevista para as baterias da quarta fase.
15:30 – Renan Rocha (Bra) x Richard Lovett (Aus)
15:55 – Paulo Moura (Bra) x Fábio Gouveia (Bra)
16:20 – Armando Daltro (Bra) x Peterson Rosa (Bra)
16:45 – Tom Whitaker (Aus) x Andy Irons (Haw)
17:10 – Kelly Slater (EUA) x Darrem O’Rafferty (Aus)
17:35 – Taj Burrow (Aus) x Kieren Perrow (Aus)
18:00 – Neco Padaratz (Bra) x Tanio Barreto (Bra)
18:25 – Nathan Hedge (Aus) x Cory Lopez (EUA)
