Atual campeão mundial Pro Junior, Adriano Mineirinho ocupa a segunda colocação do ranking no Billabong Pro Junior 2004. Foto: Ivan Storti / FMA Comunicação.

As inscrições para a etapa final do Billabong Pro Júnior seguem abertas somente até a próxima segunda-feira (22/11) e devem ser feitas na sede da ASP South America. A taxa é de R$ 104, incluindo o seguro do atleta.

 

A competição será realizada nos dias 26, 27 e 28 deste mês na Praia de Camburi, São Sebastião, litoral norte de São Paulo, com US$ 5 mil de premiação, sendo US$ 1,8 mil para o vencedor.

 

A organização do evento avisa que não serão aceitas inscrições na praia. “Não vamos abrir exceções a ninguém. Na segunda-feira fechamos a lista dos inscritos”, afirma Daniel Friedmann, diretor técnico do Billabong Pro Júnior.

 

Para obter mais informações sobre a forma de pagamento entre em contato com a entidade pelo telefone (0xx48) 232-1009 ou envie mensagem para [email protected]. A sede da ASP fica na Praça Bento Silvério, nº 121, sala 6, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis (SC).

 

Mineirinho e Pablo Paulino, campeão da primeira etapa e líder do ranking. Foto: Ivan Storti / FMA Comunicação.

O Billabong Pro Junior vai selecionar seis surfistas da América do Sul para o Billabong World Champs, espécie de WCT para surfistas com até 20 anos de idade, criado em 1998 pela Association of Surfing Professionals (ASP).

 

O Mundial será realizado de 1 a 8 de janeiro de 2005, em North Narrabeen, New South Wales, Austrália, reunindo os 48 melhores atletas da nova geração de todas as partes do planeta.

 

O paulista Adriano de Souza, o Mineirinho, atual campeão mundial, já está garantido no evento. Mesmo assim terminou em segundo lugar na etapa de abertura do circuito, na praia da Joaquina, em Florianópolis.

 

Depois de liderar praticamente toda a bateria final, foi superado nos últimos segundos pelo cearense Pablo Paulino, que virou o resultado com um aéreo 360o perfeito.

 

Estarão classificados os seis melhores do ranking após a somatória das duas etapas. Dos cinco mundiais já realizados, o Brasil faturou dois títulos. Além do atual campeão, Adriano de Souza, o carioca Pedro Henrique venceu em 2000, no Hawaii. Ainda no hall da fama, destaque para o atual tricampeão do WCT, o havaiano Andy Irons, primeiro campeão Pro Junior, em 98.

 

No total, estão previstas 25 seletivas em todo o mundo, 12 delas patrocinadas pela Billabong, que também promove a grande final, o Billabong World Junior Championship.

 

Desde o ano passado, o mundial ganhou ainda mais importância no cenário internacional. A diretoria da ASP decidiu que o campeão e o vice entrarão como tops em todas as etapas 5 e 6 estrelas do WQS, já na rodada dos 96, facilitando a corrida por pontos para ingressar no WCT.

 

Um dos grandes diferenciais que o Mundial Pro Júnior oferece aos atletas é o tipo de disputa, sem interferir em suas formações acadêmicas. “O surfista não precisa viajar o mundo inteiro para ser campeão, como acontece no WQS, uma vez que estão sendo feitas seletivas regionais. Isto permite que os atletas não interrompam os seus estudos, podendo definir seus objetivos profissionais”, destaca Daniel Friedmann.

 

As três primeiras versões foram disputadas no Hawaii. Em 2001 o local escolhido foi Phillip Island, na Austrália. No ano seguinte, o evento foi cancelado por falta de datas. Já o título de 2003 foi disputado no início desta temporada, novamente no continente australiano, o mesmo lugar onde será realizado o Mundial em janeiro.

 

Além dos títulos de Pedrinho e Mineirinho, o Brasil sempre esteve bem representado nos cinco mundiais. Na primeira disputa, Yuri Sodré foi o 7º colocado, parando na semifinal. No ano seguinte, Daniel Hardman também ficou em 7º lugar. Já em 2001, Bruno Santos terminou na 5ª posição. No início deste ano, Jihad Kodhr chegou até a 5ª colocação.

 

O Billabong Pro Júnior 2004 tem apresentação da Marco Polo Têxtil, com o patrocínio da Goofy e Von Zipper. Apoio: Kyw Surf, Sthill, Surftrip, Uluwatu, Tobago, Torquay, BanSurf, Overboard, Hookena e Tropical Island. Supervisão da ASP South America e Abrasp.

 

A etapa de Cambury tem a colaboração da Federação Paulista de Surf, Prefeitura Municipal de São Sebastião, Associação de Surf de São Sebastião, Ascam, Turco Loco e Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer. Divulgação: Fluir, Waves.Terra e 89 FM. Realização da Billabong.