','Nancy Geringer',400,267)) Reunião nesta sexta-feira explica aos atletas como será feito o exame antidoping na próxima etapa do SuperSurf 2005. Foto: Nancy Geringer. |
De acordo com Marcelo Andrade, diretor executivo da Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp), a medida será tomada para que o surfe se adapte à realidade do esporte.
“O surfe não pode fugir disso, porque é o caminho natural de todos os esportes”, comenta Andrade.
No Brasil, o exame antidoping já ocorre em etapas do circuito brasileiro amador. “É preciso que os atletas se tornem cada vez mais profissionais”, diz Andrade.
O exame segue a regulamentação do Ministério do Esporte e hoje à tarde, a partir das 16 horas, acontece uma palestra para explicar a medida aos atletas.
No ano passado, foi realizada uma reunião entre organização e atletas e o conselho dos surfistas aprovou a realização do exame com unanimidade. “Alguns atletas estão receosos, mas a maioria está aceitando bem. Eles farão estes exames em praticamente todos os lugares onde competem e precisam saber lidar com isso”, explica Andrade.
O diretor-executivo levará para a reunião uma lista com a regulamentação do Ministério dos Esportes, contendo todas as substâncias proibidas. “Suplementos alimentares são liberados, mas estimulantes são proibidos. O mesmo serve para o THC, princípio ativo da maconha”, comenta.
O exame será feito nos finalistas da etapa. A averiguação e punição ficará a cargo da Confederação Brasileira de Surf (CBS). Caso o atleta seja pego no exame, ele poderá sofrer uma punição que vai de um a 365 dias. Se for reincidente, pode ocorrer até a eliminação do esporte. Mas, cada caso será avaliado individualmente pela entidade.
No ano que vem, o exame será feito também em uma etapa. Porém, segundo Andrade, a idéia é daqui a dois ou três anos realizar o exame em mais etapas.
