Pigmeu recuperado

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Depois de três meses sem disputar uma bateria, Bernardo Pigmeu estréia no Reef Classic. Foto: Ader Oliveira.
Depois de passar três meses sem disputar uma bateria, o pernambucano Bernardo Pigmeu estreou nesta sexta-feira no Reef Classic 2005, que acontece na praia de Maresias, São Sebastião (SP).

 

“Estou me sentindo bem melhor e ainda tenho um tempinho para correr atrás”, diz Pigmeu.

 

Ele disputou o primeiro confronto da quarta fase contra o carioca Yuri Sodré, o catarinense Willian Cardoso e o australiano Ben Dunn.

 

Em uma bateria com poucas ondas, Pigmeu acabou em quarto lugar no duelo vencido por Dunn, com Sodré avançando na segunda posição. “Infelizmente não

Bernardo vai com tudo para a reta final do circuito mundial em Floripa e Hawaii. Foto: Nancy Geringer.
deu. O mar está muito fraco e não consegui achar uma segunda onda. Ainda preciso voltar ao rip de competição”, comenta.

 

Primeiro atleta na lista de substitutos no ranking da ASP – ficou em 20o lugar no WQS do ano passado-, Pigmeu foi convocado para entrar no WCT devido contusões de o australiano Toby Martin e do norte-americano Damien Hobgood.

 

Ele participou das etapas de Fiji e Ilhas Reunião, mas rompeu os ligamentos do tornozelo direito quando disputava o Billabong Pro, em julho, na África do Sul, e ficou de fora dos dois circuitos (WCT e WQS) deste então, recuperando-se em Recife, Pernambuco.

 

“Infelizmente aconteceu. Mas, há males que vem para bem. Estava há muito tempo na estrada e nos últimos meses fiquei mais em casa com a família”, comenta.

 

Para manter-se no WCT 2006, já que ocupa a 46a posição nos dois rankings, Pigmeu fez uma solicitação de vaga na Association of Surfing Professionals (ASP). “Tenho esperanças que eles entendam minha situação. Todo mundo viu que eu realmente me machuquei. Fiquei fora do Tour porque não tinha condições de competir. Mas, se não der vou começar tudo de novo para conquistar minha vaga”, explica.

 

O atleta está otimista para a reta final dos circuitos e disputa as etapas do WQS e WCT em Floripa e no Hawaii. “Já estive em situação pior, tendo que trocar resultados e vou com tudo para as próximas etapas”, afirma.