Perto da elite

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Pedro Henrique está a um passo de conquistar a vaga para o WCT. Foto: Ivan Storti / Reef Classic.
Os atletas se superaram neste sábado nublado na praia de Maresias, São Sebastião (SP).

 

As ondas permaneceram com no máximo meio metro e séries demoradas, que obrigaram os organizadores a aumentar o tempo das baterias de 25 para 30 minutos.

 

Além de o paranaense Jihad Khodr, os cariocas Pedro Henrique, Raoni Monteiro e Leonardo Neves, bem como o cearense Dunga Neto e o alagoano Marcondes Rocha continuam na briga para melhorar suas posições no ranking do WQS.

 

?Estou muito feliz por conseguir me classificar nessas marolas. Sou muito pesado, mas estou tendo sorte em achar as ondas?, afirma Léo Neves.

 

Ele enfrenta na primeira bateria das quartas o australiano Ben Dunn, o sul-africano Greg Emslie e o também carioca Pedro Henrique, que se passar essa bateria confirma sua entrada na elite mundial do WCT.

 

“Se eu chegar na final ultrapasso os nove mil pontos. Comentaram na Europa que com essa pontuação dava para garantir. Chegando nas semifinais, somo mais de 8.900 pontos e acho que já dá?, acredita Pedro Henrique.

 

Pedrinho conquistou a segunda maior pontuação do dia, 17,16 pontos – marca superada na disputa seguinte pelo sul-africano Travis Logie com 17,20 pontos.

 

Raoni Monteiro, do Rio de Janeiro, tenta garantir sua permanência na elite mundial e venceu a última bateria das oitavas-de-final.?Estou muito lá embaixo no ranking do WCT e no bolo dos que estão na briga pelas vagas do WQS. Preciso de bons resultados nestas etapas e vou dar o gás para vencer aqui e melhorar minhas chances?, afirma ele, que ocupa a 49a. colocação no ranking do WQS.

 

Outro que está bem próximo do retorno à elite é o carioca Yuri Sodré, quinto colocado no ranking. Porém, ele perdeu na segunda bateria das oitavas e finalizou a prova na 17a posição com 600 pontos.