Brasileiras batalham pelo longboard

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Time brasileiro participa do Roxy Pro Womens Longboard World Title. Foto: ASP World Tour / Karen.

Cinco brasileiras participaram da primeira edição do Mundial Feminino de Longboard da ASP.

 

As competidoras acabaram eliminadas na estréia, mas mesmo assim comemoraram a participação no evento.
 
A bicampeã brasileira Karina Abras e Cristiana Pires terminaram empatadas em 25.o lugar no Roxy Pro Womens Longboard World Title, cada uma levando US$ 350 de prêmio.
 
Já a paranaense Sabrina Olas, a carioca Ângela Bauer e Luiza Tavares ficaram em 37o lugar e levaram US$ 250.

 

Ângela Bauer mostra estilo na competição. Foto: ASP World Tour / Karen.

Competindo sem apoio, as brasileiras ralaram para chegar ao mundial. “A maioria vai passar o ano inteiro pagando a viagem”, comenta Ângela Bauer.

 

As competidoras também ficaram empolgadas com o retorno das atletas estrangeiras sobre a Women International Longboard Association (WILA), presidida pela carioca Ângela Bauer.

 

Na França, a atleta Luiza Tavares, vice-presidente da Wila, preparou camisetas com o logo da entidade e distribuiu para as 58 novas associadas.

 

Além das brazucas, participaram dos encontros competidoras da Austrália, Japão, Estados Unidos, Inglaterra e África do Sul.

 

Durante as reuniões, chegou-se ao consenso que o Brasil é o local ideal para sediar o próximo mundial. ?Discutimos o futuro da nossa categoria e conversamos com as competidoras explicando o projeto de campeonato em homenagem a Linda Bensem, primeira campeã mundial em Waimea Bay, Hawaii. Estamos aguardando a data que ela virá ao Brasil no ano que vem?, explica Bauer.

 

De acordo com Bauer, já foi confirmada a presença das melhores atletas do mundo para a realização do Wila Festival no Rio de Janeiro. A primeira reunião das longboarders foi realizada pela WILA e organizada por Kim Hamrock em 2000 em Huntington Beach, Califórnia (EUA).

 

Este foi o pontapé inicial para que as atletas criassem clubes e associações e, a partir daí, batalhassem pelo desenvolvimento da categoria.

 

No Brasil, em seis anos, a Wila promoveu circuitos com premiação em dinheiro e ajudou a aumentar significamente o números de praticantes de longboard. ?As brasileiras tomaram à frente no movimento do crescimento da categoria e são conhecidas e respeitadas por isso?, afirma Bauer.

 

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