Já estamos no nono dia seguido de altas ondas em Teahupoo depois do ápice do swell, quando a bancada ficou clássica e os melhores surfistas do mundo deram show de técnica e disposição.
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O crowd agora é praticamente nulo na bancada e os brasileiros aproveitam para saciar a fome de tubos.
Entre eles está o paulista Rodrigo Coxinha, que há algum tempo decidiu se mudar para o Tahiti com o objetivo de aprimorar sua técnica em esquerdas tubulares. A decisão já surtiu efeito.
Coxinha está com uma excelente leitura
da onda, sabe exatamente por onde andar para entubar fundo e já avisou que o real objetivo dele é fazer tow-in em Teahupoo em condições extremas.
Nesta semana chegaram no Tahiti os surfistas da nova geração brasileira Alejo Muniz e Wigolly Dantas, que estão viajando pelo mundo para competir em suas categorias e ganhar experiência.
Ao lado das figurinhas carimbadas Alemão de Maresias, Aldemir Calunga, Álvaro Bacana, Stephan Figueiredo, Rodrigo Coxinha e mais alguns oucos atletas que pemancem no Tahiti,
Muniz e Dantas já chegaram tendo que mostrar trabalho em ondas de 2 metros.
“Estou muito amarradão de estar no Tahiti, esse lugar é incrível. Meu objetivo aqui é melhorar meu surf de backside, principalmente a técnica de entubar de costas para a onda”, revela Alejo Muniz, que mandou bem nesta estréia.
Já Wiggolly afirma que a intenção dele é pegar Teahupoo grande para colocar em prática a experiência que adquiriu em Pipeline na última temporada havaiana.
“Não vejo a hora de o swell entrar de verdade para eu testar minhas habilidades nesta esquerda. Muitos comparam Teahupoo com Pipeline, e lá eu me dei bem. Agora quero ver como será aqui”, comenta Dantas.
Conforme o mar vai abaixando, outras bancadas começam a funcionar, como Vairao e Avaiti, e a galera tem ido surfar algumas ondas diferentes.
Neste fim de semana o mar deve ganhar mais uma pressão e as ondas podem chegar a 2,5 metros. Tudo indica que a bancada de Teahupoo vai funcionar de novo.
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