A equipe da atow-inj estava monitorando um bom swell de Sul que estava pra chegar à região de Jaguaruna. O objetivo era surfar as temidas ondas da laje de Jagua.
Aí começou aquela função, prepara jet-skis, aciona equipe, analisar gráficos e assim vai. Lembrando, que tudo isso sempre tem um preço. Sendo que se o swell não encaixasse, pagariam por mais uma parcela do consórcio, algo que já se tornou rotina para quem vive correndo atrás das grandes ondas.
Os gráficos marcavam um período entre 14 e 15 segundos, com ondas de até 8 pés. Isso na laje seria muito bom, já que ela corresponde muito quando o período fica alto.
Na barca estavam o cinegrafista Lucas Barnis e os tow-surfers Chico Prieto, Leandro Lima, Ricardo Amassado, Plínio Cruz e Thiago Jacaré, atletas que respiram o tow-in no Sul do país.
João Capilé se encontrava também em Jaguaruna a espera do swell, mas já estava com passagem marcada para o Peru, em uma trip com Jorge Pacelli, pela qual vão explorar dois novos picos por lá.
A investida na laje foi realizada. Só que novamente o swell não encaixou na rasa bancada. O que realmente acontece é que em alguns swells de Sul, as ondas passam pela parte mais funda da laje, desalinhando as ondas e tornando o reboque complicado.
Sendo assim, retornaram para o beach break e viram que ali as ondas estavam perfeitas para a prática do tow-in, realizando uma boa session na praia da Jaguaruna.
Quando chegaram à costa não acreditavam no que viam, ondas gigantes quebrando com total perfeição, chegando facilmente a 10 pés.
Segundo o big rider Ricardo Amassado, que conta com várias temporadas no Hawaii, as ondas de Jagua lembravam Pipeline.
O swell realmente entrou com tudo na Jagua, lamentavelmente a laje não correspondeu. Por outro lado foi bom, agora já sabemos que Jaguaruna tem uma segunda opção, caso a laje não mostre seu potencial.
Final das contas a parcela foi paga, mas valeu a pena. Foram surfadas e registradas ondas de alta qualidade com bom tamanho representando o big surf nacional.
