Circuito Vivo

Prova resgata bons tempos do Rio

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O Rio de Janeiro retoma a posição de destaque que tinha nos anos 1990, com o Cicuito Vivo de Surf Profissional. Foto: Reprodução.

A etapa de abertura do Circuito Vivo de Surf Profissional 2008 rola entre os dias 18 e 20 de julho, na praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ).

 

O evento reúne os principais nomes do surf no país e distribui importantes pontos para os rankings estadual e brasileiro.

 

Além de feras cariocas como Raoni Monteiro, Marcelo Trekinho, Gustavo Fernandes e Pedro Henrique, a prova conta com a participação dos surfistas da elite nacional como Peterson Rosa, Renato Galvão e Paulo Moura.

 

Quem também confirmou presença na primeira etapa foi Bruno Santos, que vai ao Rio em busca da ótima premiação e dos 750 pontos que cada etapa oferece no ranking da divisão de acesso à elite brasileira.

 

A competição conta ainda com a disputa da categoria Feminino, válida pelo Brasil Tour. O evento é o único circuito regional profissional com a categoria Feminino do país.

 

A principal novidade do Circuito Vivo é o projeto ?Especialmente Surf ? O surf visto com outros olhos?, voltado para deficientes visuais.

 

Realizado em parceria com o Instituto Vivo, a iniciativa capacita 12 atletas do Instituto Benjamin Constant (IBC), que se apresentam na última etapa, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ).

 

?A Vivo investe no esporte como ferramenta de inclusão social. A relação da companhia com o surf vem crescendo ano a ano, por isso decidimos criar o circuito para reunir os principais atletas da modalidade nas praias do Rio, que é um dos mais tradicionais templos do surf brasileiro?, explica Felipe Barahona, diretor de eventos e marketing promocional da Vivo.

 

A prova recoloca o Rio de Janeiro no lugar de destaque que tinha nos anos 1990, quando o Circuito Estadual era o mais importante do Brasil.

 

A competição dá a largada justamente onde tudo começou: no Arpoador. Foi encostado no Pontão que o surf virou esporte no país, no final da década de 1950 e começo dos anos 1960. Além disso, o Circuito Mundial chegou pela primeira vez ao Brasil nas ondas perfeitas do ?Arpex?, em 1976.

 

?Mais do que o valor histórico do local, o Arpoador está na lista das cinco melhores esquerdas do Brasil, com uma onda internacional. Vamos reviver os bons momentos do Arpex, com performances de alto nível. Nessa data, boa parte da elite do surf brasileiro estará no país e a presença destes surfistas está garantida?, informa Pedro Falcão, presidente da Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro (Feserj).

 

As outras etapas também rolam em palcos importantes para o surf brasileiro. A segunda etapa acontece entres os dias 15 e 17 de agosto, em Saquarema (RJ), e a terceira rola entre os dias 7 e 9 de novembro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ).

 

A praia de Itaúna, Saquarema, entrou para a história ao receber os famosos festivais de surf da década de 1970. E foi na Barra que Kelly Slater conquistou o seu primeiro título mundial e mais de 10 mil pessoas vibraram com a vitória de Teco Padaratz.

 

As inscrições estão abertas e custam R$ 145 para a categoria Masculino e R$ 90 para a Feminino.

 

O Circuito Vivo de Surf Profissional conta com patrocínio de Vivo. Apoio: Jamf, Electric, Woohoo, Jornal Onda Carioca, Prefeitura do Rio, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Feserj, OSP-RJ, Favela Surf Clube e Arpoador Surf Clube.