Sumbawa

Paraíso das pranchas

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Sumbawa de sonho. O multiboarder Guilly Brandão e eu focamos nossa última trip pela Indonésia no paraíso dos multisports.

 

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Em Sumbawa rola altas ondas para o surf e kitewave. Os tubos bombavam diariamente sobre uma bela bancada de coral.

 

As condições estavam perfeitas diariamente para o surf e o kitesurf rolava toda tarde em que o vento lateral bombava.

 

No pico, uma miscigenação de cultura dos esportes aquáticos mundial. Europeus, americanos, brasileiros, entre outros. O número de surfistas que também kitesurfam aumentou muito nos últimos anos.

 

Há dois anos visitei o local e poucas pipas foram vistas nas sessões. Uma das lendas dos esportes aquáticos, Robbie Naish também curtia Sumbawa com um grupo de amigos do Hawaii.

 

Guilly Brandão foi a atração da barca. Dos surfistas aos kitesurfistas, todos ficaram atônitos com o talento do paulista radicado em Ilha Bela sobre uma prancha.

 

Foi mais uma barca alucinante em mais uma ilha da Indonésia. Bali, Lombok, Sumatra e Sumbawa também foram alucinantes. Ondas perfeitíssimas sobre bancadas afiadas. O resultado não poderia ser outro: tubos e mais tubos.

 

Fazendo um retrospecto dos últimos 60 dias na Indonésia, um dos detalhes que me deixou mais atônitos foi o contraste dentro e fora d?água que me parece ficar cada vez mais a flor da pele.

 

O paraíso contrastando com a população carente e mal informada, características típicas de um país de terceiro mundo que já conhecemos bem. Mas podemos classificar a Indonésia até como quarto mundo.

 

A ilha de Bali e sua ”orgia gastronômica ‘?, arquitetura, comércio e estrutura de terceiro mundo encobrem de certa forma a pobreza que a população carente das suas outras milhares de ilhas está passando.

 

Não vou ficar aqui enumerando os milhares de problemas e soluções, até porque aqui mesmo no Brasil sofremos problemas similares. Mas sinto a obrigação de retratar essa realidade para uma galera que nunca visitou a Indonésia ou pretende visitar.

 

Para nós surfistas que estamos de passagem nada muda. O paraíso está ali, maravilhoso com altas ondas e com nossa moeda em alta em relação ao dólar, as coisas estão ainda mais fáceis.

 

O ”crossover” de religiões na Indonésia é impressionante. Hindus, mulçumanos, católicos se dividem pelas milhares de ilhas.

 

Nas ilhas com predominância muçulmana o maltrato aos cachorros é ainda mais impressionante. Segundo os locais, a religião muçulmana prega que os cachorros são almas de bandidos reencarnadas.

 

Creio que posso dar alguns conselhos para os que pretendem ir a Indonésia. Levar carteira de motorista internacional e para os que irão ficar mais de 30 dias, tirar o visto de dois meses aqui no Brasil no consulado indonesiano.

 

De outra forma terão que desembolsar uma bela grana com os responsáveis pela lei local. A corrupção rola solta e muitos tiram até onda desse fato, a realidade é triste. Consultem um bom agente de viagens, que eles agilizam essa papelada.

 

No mais, boa viagem e obrigado meu Deus por mais essa trip e a vocês leitores pelo feedback nos artigos.

 

God bless!