WQS

Brazucas fracassam em Sunset

0

Pedro Henrique está fora da briga pela classificação ao World Tour 2009. Foto: Bruno Lemos / Lemosimages.com.

O carioca Simão Romão e o paulista Hizunomê Bettero são as únicas esperanças do Brasil na batalha final pelas 15 vagas do WQS para a divisão de elite.

Clique aqui para ver as fotos

 

Os outros sete que tinham chances fracassaram nas ondas gigantes do domingo, que atingiram incríveis 5 metros de altura nas maiores séries em Sunset Beach.

Mais dois também perderam e apenas três que não estavam mais na briga por classificação para o ASP Tour 2009 passaram para a fase de estréia dos principais cabeças-de-chave da World Cup of Surfing.

E eles avançaram nas únicas três baterias com participação dupla do Brasil, tirando os dois cearenses que lutavam pelas últimas vagas no G-15 do WQS.

André Silva cava com precisão em Sunset, mas dá adeus à prova. Foto: Bruno Lemos / Lemosimages.com.


O carioca Leandro Bastos foi o primeiro a triunfar, mas acabou com a chance de Pablo Paulino na disputa vencida por um atual top da elite, o francês Mikael Picon.


Já seu conterrâneo Heitor Alves foi o último da bateria que outro carioca, Yuri Sodré, conquistou a única vitória verde-amarela do dia no North Shore da Ilha de Oahu.

O gaúcho Rodrigo Dornelles completa a lista dos brasileiros que passaram pelo verdadeiro desafio do domingo, ganhando a briga pela segunda vaga de mais um cearense, André Silva, com ambos deixando o favorito Bruce Irons em último em mais uma bateria que um havaiano saiu do mar em primeiro, T. J. Barron nessa.

 

Os dois já estavam fora da corrida por vagas e os sete com chances caíram em suas estréias na batalha final do WQS.


Só três na elite – No momento, apenas o paulista Adriano de Souza e o paranaense Jihad Khodr estão confirmados no grupo dos top-44 do ASP World Tour 2009, com o cearense Heitor Alves aparecendo entre os 27 mantidos pelo ranking principal que será encerrado em Banzai Pipeline nos dias 8 a 20 de dezembro no Hawaii.

A última vez em que o Brasil teve só três representantes na elite foi em 1993, quando Fábio Gouveia, Teco Padaratz e Peterson Rosa eram os únicos na segunda edição deste formato no Circuito Mundial inaugurado um ano antes.

E isso pode acontecer justamente quando a ASP South America realizou o maior número de provas importantes do WQS no Brasil em toda a sua história. Foram duas novas etapas de 2.000 pontos, além de quatro de 2.500 pontos no Circuito que 3.000 pontos é o máximo oferecido nas praias de grandes ondas como as duas últimas no Havaí. O ranking computa apenas sete resultados e nenhum outro país teve um calendário tão forte quanto o Brasil.

 

##

Heitor Alves aposta tudo no World Tour em Pipeline. Foto: Bruno Lemos / Lemosimages.com.

Derrocada tupiniquim – O carioca Raoni Monteiro, o potiguar Jadson André e Heitor Alves ficaram em último em baterias seguidas. Esta do cearense ainda deu um ânimo pela vitória de Yuri Sodré, mas ficou nisso.

 

Clique aqui para ver as fotos

 

Depois, o paulista Wiggolly Dantas e os cariocas Leonardo Neves e Pedro Henrique ficaram em terceiro lugar nas suas e o Brasil agora só tem Hizunomê Bettero e Simão Romão na briga pelas últimas vagas nos 15 do WQS.

Os dois precisam no mínimo chegar nas quartas-de-final para ultrapassar a pontuação do alemão Marlon Lipke e do sul-africano David Weare, que dividem a rabeira da lista e também estão entre os cabeças-de-chave que vão estrear na quarta e última rodada de 16

Série entra com tudo em Sunset Beach. Foto: Bruno Lemos / Lemosimages.com.

baterias da O´Neill World Cup of Surfing.

Simão Romão está na primeira e ganhou a companhia de Leandro Bastos para enfrentar os campeões mundiais Mick Fanning e Mark Occhilupo. Parada dura também para Hizunomê, que vai disputar as duas últimas vagas nas oitavas-de-final contra Joel Parkinson, Kirk Flintoff que tirou Pedro Henrique e o português Ruben Gonzalez que eliminou o Léo Neves.


Doze fora da briga ? Não foram só os brasileiros que fracassaram nas direitas gigantes do domingo em Sunset Beach. Do total de quinze surfistas com chances para entrar no G-15 que competiram, só três avançaram, o havaiano Sunny Garcia e os australianos Yadin Nicol e Shaunn Gossmann. Sairam da briga junto com os sete brasileiros, os norte-americanos Brett Simpson e Nathan Yeomans e três australianos – Shaun Cansdell, Leigh Sedley e Adam Robertson.


Além dos três que se classificaram no domingo, cinco vão entrar na luta pelas vagas de Marlon Lipke e David Weare e também da de outro sul-africano, Greg Emslie, e do aussie Drew Courtney, ainda ameaçados. Todos fazem parte dos cabeças-de-chave que vão estrear nesta segunda-feira, Hizunomê Bettero e Simão Romão, os australianos Phillip MacDonald e Dion Atkinson e o americano Patrick Gudauskas, que vai competir junto com seu irmão Tanner, o aussie Adrian Buchan e o carioca Yuri Sodré, que pode dar uma ajuda para os brasileiros nessa.


Quarta fase


1 Mick Fanning (Aus), Simão Romão (Bra), Mark Occhilupo (Aus), Leandro Bastos (Bra)
6 Kai Otton (Aus), Dustin Barca (Haw), Kieren Perrow (Aus), Rodrigo Dornelles (Bra)
11 Adrian Buchan (Aus), Patrick Gudauskas (EUA), Yuri Sodré (Bra), Tanner Gudauskas (EUA)
16 Joel Parkinson (Aus), Hizunomê Bettero (Bra), Kirk Flintoff (Aus), Ruben Gonzalez (Por)