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O cearense Pablo Paulino já está de malas prontas para voltar ao Titanzinho, Fortaleza (CE), onde cresceu e deu as primeiras remadas de sua carreira no surfe.
A volta para casa, depois de três anos, tem um motivo especial. Pablo vai visitar seu avô que está doente e seus pais, que já não conseguem conter a saudade do prodígio do surfe.
Ele havia prometido que só voltaria ao Titã quando fosse campeão mundial de surfe, mas não se incomoda em quebrar a promessa, afinal, a causa é nobre.
Até que a promessa não está tão quebrada – este ano ele foi bicampeão mundial pro junior, um feito inédito no Brasil e digno de ser comemorado com quem o acompanhou desde o início de sua trajetória no esporte.
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Pablo vai passar um mês no Ceará e depois vai direto para Florianópolis disputar a primeira etapa brasileira do WQS. Este ano, o competidor quer conquistar a sonhada vaga no World Tour e já listou algumas possíveis mudanças para que isso aconteça.
“Eu acho que não me classifiquei este ano porque, depois da etapa de Portugal, comecei a ter uma queda de rendimento e perdi muitos campeonatos de cara. Este ano treinei todos os dias com o Robalinho, me dediquei muito, mas, às vezes, deixar de passar uma bateria te complica no ranking e isso me complicou. Estou começando a fazer Pilates, isso vai me ajudar muito a fortalecer o joelho e os músculos. Estou disposto a fazer o que for preciso para melhorar meu condicionamento, minha concentração e chegar à elite”, diz Pablo.
