A primeira passagem do ipojucano Halley Batista pelo pódio do Cyclone Pro, abertura do Nordestino de Surf Profissional (ANS Tour), completou um ano com Halley “Imbatível” repetindo, ontem, a mesma vitória que Baía de Maracaípe, Ipojuca, Sul de Pernambuco, assistiu em 2008.
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No último domingo, dois outros representantes locais chegaram à final, o vice-campeão César Aguiar e Alan Donato, quarto colocado logo atrás do baiano Bruno Galini.
A passagem à decisão do campeão e do vice, que são cunhados, deu-se nas semifinais separadas, com Halley tendo sua primeira vitória do dia e Alan Donato avançando junto com ele, quando deixarem o também ipojucano e júnior (Sub 18) Luel Felipe na terceira posição e o sergipano Romeu Cruz em quarto, sendo Luel (18 anos em maio) o mais jovem. E Cruz, com mais idade, o dobro do caçula do Nordestino Profissional.
A disputa pelas duas últimas vagas na decisão foi marcada pela primeira interferência do dia, o potiguar Alan Jones, que liderava. Ele atrapalhou o desempenho de adversário Bruno Galini, que seguiu junto com o segundo César Aguiar, enquanto o potiguar era terceiro ao ser punido com redução pela metade da segunda nota somada, mesmo assim ficando a frente do também eliminado Michel Roque, o último cearense.
A decisão da quinta edição do Cyclone Pro Nordeste foi totalmente dominada por Halley após uma ousada manobra em que, de costas para sua quarta onda, voou acima dela e completou um giro perfeito de 360 graus, segurando às bordas da prancha no ar e levando ao delírio o público presente para receber nota 9,67 de dez pontos possíveis, que combinou com outra nota excelente acima de 8 pontos , o que garantiu média 17,84 e uma situação equivalente no surf a uma goleada, pois até mesmo o vice César Aguiar se alcançasse a máxima nota dez em uma onda, ainda ficaria um centésimo atrás do cunhado campeão, que ainda foi prejudicado por interferência que resultou em punição para o baiano terceiro colocado, o que beneficiou diretamente Aguiar.
Os atletas em geral foram só elogios à ousadia do companheiro Halley, em especial pela onda que resultou na maior nota e somou para garantir a maior média de todo o evento e a manutenção de uma invencibilidade sem tamanho, pois ao final de 2008 Halley também vencera a etapa inaugural do Nordestino de Longboard, que exige pranchões de mínimos 9 pés (cerca de três metros) e principalmente talento e sede de vitória, o que Halley “Imbatível” demonstrou mais uma vez ter ao vencer acrescentando nas manobras um ingrediente indispensável aos campeões: ousadia.
O “Nova Schin apresenta Cyclone Pro Nordeste 2009”, distribuiu R$ 20 mil, valendo 1500 pontos no ranking nordestino e 500 no Brasil Tour de acesso ao SuperSurf. Patrocínio de Corduroy, Bali Surf Shop, Governo de Pernambuco, Prefeitura de Ipojuca; apoio Pousadas Maracabeach, dos Coqueiros, Maracaípe, divulgação Fluir e Waves, com cobertura Canal Sportv, realização ANS, com homologação Abrasp (ranking final do Nordestino 2009 classifica três atletas).