Decolagem autorizada

Sifu invade espaço aéreo

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Seu nome é sinônimo de aéreos e manobras futurísticas. Irreverência, ousadia e uma veia artística são algumas de suas características.

Marcos Menezes, o Sifu, aos 29 anos consolidou-se como um dos mais respeitados aerialistas do mundo, principalmente depois de emoldurar com um belo Kerrupt Flip a abertura do filme Campain 2, do videomaker Taylor Steele.

Dotado de extrema sensibilidade, Sifu voltou da Costa Rica, onde ficou por 27 dias surfando e fazendo algumas filmagens para projetos futuros.

Nesta entrevista ele relata sua nova manobra, seus ídolos no esporte e seu hobby, a Lomografia (fotos com técnicas de revelações diferentes).

Você está treinando alguma manobra nova?

Sempre tento executar algumas manobras novas, mas sem esquecer das antigas. Agora trabalho para completar o 720° flip.

Apesar de não ser competidor, você é um surfista profissional. Como é sua rotina? Já tem alguma trip planejada?

Planejo as viagens em função de novos projetos, para assim inovar na maneira de me comunicar com o público e indicar novas tendências.
 
Quem são seus ídolos no surf?

Taj Burrow, Dane Reynolds e Kelly Slater. Além de vários caras que poucos conhecem, mas que surfam de forma moderna.
 
Você curte a lomo fotografia (usar técnicas de revelações diferentes), pintura, entre outras coisas, como é sua relação com a arte?

Na minha vida isso caminha junto com o surf. Tento aprimorar tanto meu lado artístico, quanto meu lado intelectual. 
 
Na sua opinião, em termos de manobras,  em que direção caminha o surf?

Progressivo. Acho que novas manobras serão utilizadas em competições, será uma fusão entre o free surf e o surf competição, mesmo assim os nichos se manterão.
 
Você faz algum tipo de preparação fora da água para surfar?

Treinamento funcional.
 
Como você analisa a relação da mídia especializada com os surfistas?

Precisa de inovação. Hoje considero a internet a mídia de maior alcance e o vídeo a melhor ferramenta.
 
Na sua opinião, qual é o melhor tipo de onda ?

Ondas de fundo de areia, longas e boas pra manobras aéreas.
 
Você se considera um atleta?

Sim, porém diferenciado. Sou um atleta não só focado na performance individual, mas sim em uma mistura de coisas com o foco na evolução do esporte.

Penso tanto na performance quanto na comunicação, na imagem do surfista em busca de novas formas de conteúdo e inovação.