É com imensa alegria que escrevo o texto de despedida da China e de ter tido a oportunidade de fazer uma viagem para um país tão exótico, de cultura única e milenar.
A viagem me fez ter ainda mais interesse de explorar lugares históricos, mesmo que não tenham uma cultura do surf, mas que de alguma forma vive o surf há milênios.
Voltamos com a sensação de dever cumprido e surpresos com a tamanha repercussão do surf na Black Dragon, justamente numa época de evento histórico para a nação chinesa.
Ségio Laus e Marcos Sifú surfaram sob o olhar de meio milhão de pessoas e até agora, revendo as fotos, não consigo acreditar que estive registrando tudo.
Depois do término do evento, fomos conhecer a capital Pequim, uma cidade que mostrou ao mundo durante as Olímpiadas de 2008 que não precisa do mundo ocidental. Pelo contrário, é o ocidente que tem muito a aprender com a cultura de mais de sete mil anos da China. Tivemos o privilégio de conhecer a Cidade Proibida, a praça da Paz Celestial…
Sérgio Laus subiu até um dos pontos mais altos da muralha da China com sua prancha e a bandeira brasileira. Muitas pessoas de vários lugares do mundo perguntavam curiosas o que uma prancha de surf fazia ali na muralha e um grupo de adolescentes franceses se interessaou muito pelo assunto da pororoca, tanto a da Amazônia e a da China e fizeram muitas fotos com o recordista mundial brasileiro.
Naqueles momentos, mesmo com as dificuldades que passamos em nosso país, sentimos orgulho de ser brasileiros.
Xie Xie, China. Em breve retornaremos.
Para tornar essa viagem viável, Serginho Laus e a equipe Surfando na Selva tiveram o apoio fundamental do deputado federal de São Paulo – William Woo, Pro-Lite, Truzz, Pranchas TBC, Garmin – Santa GPS, Brazilian Adventure Society e as marcas Goofy, Central Surf – Surf Shop, Ogio, Outdo, Onbongo e Vibe Surfwear.