O segundo dia de baterias do surfe dos Jogos Sul-americanos de Praia, em Puntal de Este, no Uruguai, definiu os finalistas da competição.
O Brasil colocou Alejo Muniz, Jadson André, Camila Cássia e Gabriela Leite na briga pela inédita medalha de ouro para a modalidade. A equipe brasileira qualificou-se ainda para a decisão da competição por equipes, em evento denominado Tag Team. As datas das baterias finais ainda não foram definidas e dependem das condições do mar desta sexta-feira, dia 11.
O constante vento e o mar irregular na Praia de Montoya dificultaram as ações dos surfistas. O Brasil teve a chance de colocar seus quatro atletas na grande final, porém Miguel Pupo foi eliminado na final da repescagem e Gabriel Medina caiu na semi da repescagem, e estão fora da briga pelo ouro.
“Sem querer menosprezar os adversários, esperava que pudéssemos colocar os quatro na final, mas as condições do mar não estavam ideais para desenvolvermos nosso melhor surfe. Porém, no geral, minha avaliação é positiva. Demonstramos um bom rendimento como equipe no Tag Team, o que nos levou a vencer com sobras”; comentou o técnico da equipe nacional, comentou Otoney Xavier.
No masculino, Alejo e Jadson surfarão contra o venezuelano Rafael Pereira e o argentino Leandro Usuna na final. “Foi bom. Estou na final individual e conseguimos ir bem por equipe. Infelizmente, perdemos dois atletas, mas vou com tudo em busca da medalha de ouro”, disse o potiguar Jadson André, de 19 anos. Alejo Muniz também se mostrou satisfeito com seu desempenho e com o da equipe nacional.
Já no feminino, a série decisiva será entre as brasileiras Camila Cássia, Gabriela Leite, a peruana Valeria Sole e a venezuelana Maria Eugenia Ro. “Podia ter surfado melhor, mas foi o suficiente para passar de fase. Acho que eu poderia ter pego mais ondas e feito mais manobras. As condições não estavam ideais. Agora é concentrar, descansar e me preparar para a final. Fico feliz de competir ao lado da Camila, que é minha amiga. Só que na decisão não tem essa de amizade, é cada um por si”, admitiu a catarinense Gabriela Leite.
