Destino Azul - parte II

National Surfographic

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Diogo Guerreiro desvenda os tubos cristalinos de Papua Nova Guiné. Foto: James Thisted.

Flavio Jardim não fica para trás e entuba fundo de frontside. Foto: James Thisted.

Diogo Guerreiro e Flavio Jardim são detentores do título da mais longa travessia de windsurf do mundo, registrada no Guinness Book, depois de percorrerem durante um ano e dois meses todo litoral brasileiro a bordo de suas pranchas de windsurf.


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Agora a viagem deles está sendo mais longa. Destino Azul é o nome do projeto de volta ao mundo que estes dois homens do mar estão executando a bordo do catamarã Itusca.

 

Eles deixaram Garopaba (SC) em julho de 2008, percorreram todo o litoral brasileiro, foram a Porto Rico, República Dominicana e cruzaram o canal para o Panamá.

 

Depois seguiram para Galápagos, Ilhas Marquesas, Tuamotus, Tahiti, Ilhas Cook, Tonga, Samoa, Micronésia, Papua Nova Guiné e no momento estão na Indonésia, sempre praticando os mais diversos tipos de esportes e conhecendo culturas totalmente diferentes.

 

Os leitores do Waves já acompanharam as imagens feitas em Galápagos na primeira parte desta matéria. Agora acompanhem o que rolou na Papua Nova Guiné.

Setenta e duas horas depois de sair de Floripa nosso avião aterrissou em Kavieng, uma pequena cidade distante da capital do país.

Já a bordo do Itusca, velejamos mais algumas horas e ancoramos ao lado de uma pequena e paradisíaca ilha, onde vive uma tribo que desconhece totalmente a cultura ocidental.

O povo local tem uma beleza incrível e única: são negros e muitos com cabelos loiros ou avermelhados. São também muito amigáveis e acolhedores.

Apesar de não existir luz elétrica, água encanada e qualquer tipo de comércio por perto, surpreenderam a organização, limpeza e qualidade de vida que levam.

Em uma das pontas desta ilha quebra uma esquerda perfeita sobre uma bancada de coral. Em outra bancada muito rasa, situada no meio da baía da ilha da frente, quebra um pico para os dois lados com um drop rápido e difícil e com um único caminho para se completar a onda tanto para a esquerda quanto para a direita: o tubo.

Só isso já faria a alegria de muitos surfistas. Mas era melhor ainda! Não existia nenhum outro surfista por perto além dos amigos a bordo. Prazeres que só uma viagem como esta podem proporcionar.

 

A publicação deste conteúdo é uma cortesia do fotógrafo James Thisted.

 

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