Oakley Pro Junior

Abrasp fortalece geração

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Diretor-executivo da Abrasp, Marcelo Andrade comemora nova edição do Oakley Pro Junior e lamenta falta da categoria Feminino no evento. Foto: James Thisted.

Em sua oitava edição, o Oakley Pro Junior 2011 aponta nesta semana na praia do Campeche, Florianópolis (SC), o quarto campeão brasileiro da história na categoria abaixo dos 20 anos.

 

Nos últimos anos o evento ganhou importância. Graças a uma parceria com a Abrasp em 2008, de classificatório para um torneio internacional da Oakley na Indonésia, passou a coroar o vencedor com o título de campeão brasileiro Pro Junior.

 

Desde que foi renovado, o Oakley Pro Junior já conheceu três campeões nacionais: Thiago Camarão (2008), Alejo Muniz (2009) e Caio Ibelli (2010). Este último é o único com chances de conquistar o inédito bicampeonato nesta semana no Campeche.

 

Marcelo Andrade, diretor-executivo da Associação Brasileira de Surf Profissional, é um dos grandes responsáveis por oferecer o status de campeão brasileiro aos atletas da nova geração. Ele afirma que o formato do evento, com apenas uma etapa, foi inspirado nos mundiais Pro Junior da ASP realizados nos últimos anos.

 

“Acho que vem dando muito certo. Pelo campeonato já passaram nomes como Alejo Muniz, Jadson André, Wiggolly Dantas, Miguel Pupo e tantos outros. Nosso principal objetivo é peneirar grandes atletas para que tenham futuro no circuito mundial”, afirma Andrade.

 

“A premiação total do Oakley Pro Junior é satisfatória, de R$ 40 mil. Se o atleta avançar uma bateria já obtém lucro e isso é muito importante. Com esta premiação, uma só etapa e o sistema de repescagem, conseguimos atrair os melhores atletas do país e coroar o legítimo campeão brasileiro sub-20”, completa o dirigente.

 

Andrade só lamenta não conseguir realizar a mesma competição na categoria Feminino. Segundo o dirigente, é muito difícil atrair apoio para um evento deste porte nos dias atuais.

 

“Quando começamos com este evento havia a categoria Feminino. Mas hoje as meninas enfrentam um processo complicado, já que o mercado não está absorvendo a compra destas competições. Elas ficam irritadas com a gente, reclamam muito, é natural e eu entendo. O que posso falar é que a Abrasp trabalha de todas as formas para resgatar estas disputas”, conta Marcelo. 

 

“Realmente empresas e patrocinadores não têm mais o mesmo interesse. Para piorar, a Petrobras reduziu pela metade as etapas da divisão de acesso e neste ano o circuito não será mais exclusivo das meninas. É uma coisa muito ruim para o esporte, uma perda enorme”, lamenta.

 

“Temos que repensar o surf feminino de uma maneira geral. Hoje os trabalhos de base praticamente não existem, são poucas as atletas da nova geração. A Abrasp cuida das atletas a partir do momento em que viram profissionais, mas falta um número expressivo de grandes atletas para vender o produto. Aí fica complicado”, finaliza Andrade.

 

Uma nova chamada acontece nesta quarta-feira às 7:30 horas (horário de Brasília). Para assistir as baterias ao vivo, acesse o site Oakley Pro Junior 2011.


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