Marcos Monteiro, local de Saquarema (RJ), é um dos mais atirados big riders brasileiros da atualidade.
Salva-vidas por vocação, Marcos trabalha há 14 anos no Corpo de Bombeiros. Aos 38 anos, Marcos construiu sua reputação desafiando as ondas da praia de Itaúna nos dias mais pesados.
O atleta foi convidado para ser o salva-vidas da etapa brasileira do circuito mundial, vencida pelo Sul-africano Jordy Smith no último domingo.
“Fiquei feliz pela oportunidade de voltar a trabalhar na Surf Resgate e por trabalhar num evento com os melhores surfistas do mundo”, comemora Monteiro.
Marcos, que teve seu nome muito falado por causa do salvamento que fez a Aldemir Calunga em Puerto Escondido, México, acredita que isso abriu algumas portas pra ele, além do fato dele recentemente ter realizado o curso de Operador de Embarcação de Resgate do Corpo de Bombeiros do Rio.
No Rio Pro, o maior adversário da equipe de salva-vidas foi o mar, que por duas vezes ficou mexido e sem canal. Atravessar as ondas com alguém na garupa do jet-ski não era fácil, mas a equipe se saiu bem e terminou o evento sem qualquer problema.
“Em todos os dias do evento tivemos de transportar os atletas para o pico. Ficávamos na água o dia todo. Alguns atletas quebraram suas pranchas e arrebentaram as cordinhas. Trabalhamos duro, porém nenhum acidente ocorreu”, explica.
Além de trabalhar como salva-vidas, Marcos Monteiro vive em busca das ondas grandes. De olho em dois eventos que vão rolar no Chile neste semestre, Marcos partiu no mês passado para o Norte do país. O atleta esperou que uma grande ondulação se aproximar do litoral chileno e emitiu seu bilhete.
“Foram 12 dias e quatro swells, o maior com 5 metros, e uma bomba na onda de El Buey. Esta viagem foi ótima pra colocar algumas pranchas nos pés e pegar o ritmo depois de um verão de poucas ondas no Brasil”, finaliza Marcos.
Marcos Monteiro tem patrocínio da marca HD, pranchas Andre Cebola e acessórios Trintapés.