Paulista Universitário

Campeão curte Pasti

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Um dos pontos altos do Circuito Paulista Universitário de Surf é a premiação. Além de toda a vibe na praia, festas, atividades para a galera, os kits recheados e uma trip dos sonhos estão em jogo para os universitários que se destacam.

Em 2013 não foi diferente. Em uma disputa acirrada, o jovem representante da Anhembi Morumbi, Giovanni Contessoto, participante do Circuito desde 2011, levou a melhor na categoria Paulistana e consagrou-se campeão do ranking. O resultado de todo esse esforço rendeu 12 noites no Surfing Village em Pasti, Indonésia.

Situado em um arquipélago pouco explorado na costa da Sumatra, uma das regiões com as melhores condições de surf do mundo, o Surfing Village oferece o sonho de qualquer surfista: ondas perfeitas sem crowd.

Por estar logo abaixo da Linha do Equador e completamente exposto ao mar aberto, o arquipélago recebe as fortes e alinhadas ondulações do Oceano Índico, que encontram bancadas de coral perfeitas e condições climáticas ainda melhores, pouco vento e água quente.

O momento escolhido pelo campeão para aproveitar a premiação foi setembro de 2014. Embarcando sozinho e depois de quase 3 dias de viagem, Giovanni aproveitou cada momento da trip. Era o sonho se tornando realidade.

Qual a diferença de lá e de outros picos que você já surfou? Como foi essa experiência?

Na minha opinião, o fundo de coral é a maior diferença. Eu já tinha surfado diversos picos fundo de pedra, mas um coral vivo e afiado é bem diferente! Consequentemente a onda é mais forte, a formação é melhor e se você cair e bater no fundo, com certeza vai se cortar.

Conta um pouco do pico, o Surfing Village. Como foi o swell, crowd, variedade de ondas, etc?

Pasti é com certeza o pico mais irado que eu já fui na vida! A estrutura do Surfing Village é perfeita para surfistas e os donos são muito legais. Eu dei sorte, pois entrou um swell clássico de 12 pés e pude ver de dentro da água ondas grandes e perfeitas que eu só via nos filmes.

Lá, independentemente das condições, tem onda pra todos os gostos, basta pegar o speed boat e checar as ondas dos outros picos. Em Pasti, onda é o que não falta, tem diversas opções de picos próximos ao resort. A minha onda favorita é Rahasia, uma esquerdinha do lado de Pasti que é um mel, muito fácil pegar tubo!.

Voltando um pouco pra sua vitória, qual prancha você usou durante o Circuito e qual foi a bateria mais difícil pra você?

Na verdade uso diversos tamanhos de prancha, mas no Brasil costumo usar pranchas menores, pois o fundo costuma ser de areia e é difícil o mar crescer muito. No ano passado competi nas duas etapas com uma Akiwas 5’6 que estava muito boa. A bateria mais difícil foi nas quartas-de-final, pois se eu não passasse talvez não ganharia o ranking.

Na sua opinião, qual o principal diferencial do Circuito Universitário em relação aos outros campeonatos de surf?

Na verdade não é apenas um campeonato, e sim um evento universitário com diversas atrações que reúnem estudantes de todo o lado. E melhor, na praia.

Qual a sensação de vencer o Circuito em 2013 e, de quebra, ganhar a trip tão sonhada pra Pasti, Indonésia?

Sensação maravilhosa de missão cumprida, e a desculpa perfeita pra conhecer a Indonésia. Vivi 12 dias desse sonho, espero poder voltar um dia. Sabe aquele pico que tem altas ondas e não tem crowd? Eu sei!

Para obter mais informações, acesse http://www.surfing-village.com/