Deichmann e Dojule

Em sintonia com o mar

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Conheço Douglas Junior, o Dojule, há pelo menos 15 anos. Quando comecei a pegar onda, o cara já era um dos ícones do esporte em nossa região e referência para a minha geração. 

Naquele tempo, o mais perto que conseguíamos chegar das fotos de surf era quando eu saía de casa escondido e levava a câmera com filme de 24 poses para a praia. O tempo passou, a tecnologia e as câmeras evoluíram e o Dojule apareceu novamente – agora com uma câmera aquática na mão.

Na ocasião, o cara começou a clicar a galera nos dias de tubo e, por ser um bodyboarder experiente, sempre conseguiu e consegue estar no melhor lugar para pegar a melhor foto.

Atualmente eu acompanho a previsão, vejo como está o vento, a ondulação e a maré, e corro pra praia, pois sei que ele vai estar lá, embaixo do tubo, tomando onda na cabeça e deixando de surfar para fazer os melhores registros dos dias mais clássicos que quebram por aqui. E como eu sempre digo: com ele, até quando não rende, rende!