Silvia Winik

Fotógrafa assaltada no Guarujá

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Silvia Winik é correspondente do Wavescheck no Guarujá (SP). Foto: Arquivo pessoal.

 Guarujá deixou de ser só notícia apenas pelas ondas e o surfe e cada vez mais ocupa destaque nas páginas policiais. Na quinta-feira, dia 24, a fotógrafa especializada em surfe, Silvia Winik, foi assaltada em plena luz do dia, ficou sem o seu equipamento de trabalho diário e ainda sofreu agressão física do ladrão.

Profissional das lentes há 12 anos, que produz o Wavescheck, do Waves, atua na FMA Notícias e também com marcas de renome, como a Rip Curl, ela ficou sem a sua máquina modelo Canon EOS 70D, com lente sigma 18-200MM, no valor aproximado de 10 mil reais.

Bem conhecida em Guarujá, Silvinha registra todas as manhãs as condições de ondas, há mais de dez anos, sendo os últimos oito para Waves, e sempre era cuidadosa com possíveis roubos. Voltando de bicicleta, depois de fazer fotos na praia das Astúrias, ela foi abordada por um desconhecido na Rua Alexandre Migues Rodrigues, entre as praias das Astúrias e do Tombo.

“Estava fazendo o Wavescheck, como sempre faço, e veio um cara pelas minhas costas, falou que tinha visto o que eu tinha na bolsa, mandou entregar e eu entreguei. Quando vi que ele não estava armado, tentei pegar a bolsa de volta, porque tinha dez mil em equipamentos, e ele começou a me bater, me deu um monte de socos, tentou roubar minha bike e fugiu correndo”, contou. “Fiquei traumatizada, dolorida, com hematomas e perdi um equipamento bom”, lamentou.

Com a perda, Silvinha teve sua atuação prejudicada e ainda tem esperança de recuperar seu material de trabalho. “Tentei fazer o boletim das ondas com o celular, ficou muito ruim, e consegui uma câmera pequenininha emprestada de um amigo. Eu ainda tenho uma câmera 7D, que só vou usar para fazer evento, que tenha segurança. Tem o vídeo que aparece o ladrão de costas, mas quem o conhece, vai reconhecer. Espero ainda reaver o equipamento, porque está todo mundo avisado. Fiquei sem a máquina e ainda apanhei”, relatou.

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“Fiquei traumatizada, dolorida, com hematomas, e perdi um equipamento bom”, diz Silvinha, que também foi agredida. Foto: Arquivo pessoal.

 
INDIGNAÇÃO

Além do assalto em si, Silvinha viveu outra situação que a indignou mais ainda. “Não tinha uma viatura da polícia ou guarda municipal na rua. Eu fui pedalando do Tombo até a delegaria berrando pega ladrão, porque o cara fugiu a pé. Quando cheguei na delegacia, não tinha ninguém e depois me falaram que não deveria procura a delegacia e sim a Polícia Militar. Daí, falei que não sabia a diferença entre a polícia civil e militar, que por favor me explicassem, porque desde que eu saiba, quando a pessoa é assaltada, vai na delegacia. Agora, se eu tenho que saber se é civil, militar o municipal, complica. Foi uma palhaçada. Fiquei muito triste”, desabafou.

Veja a imagem do assaltante fugindo