Hurley Pro Trestles

As rampas estão chegando

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Um vídeo publicado por World Surf League (@wsl) em Ago 30, 2016 às 5:54 PDT

O pico de Lower Trestles, na Califórnia (EUA), certamente possui algumas das ondas mais divertidas do Circuito, e é considerado por muitos dos Tops como a “pista de skate” da World Surf League.

Para quem está com o skate, ops, digo, surfe no pé, é só acelerar e voar, já que as rampas de Trestles são extremamentes convidativas às manobras aéreas, mas é preciso ter cuidado, afinal, uma aterrissagem ruim pode lhe custar os joelhos – e quem voa sabe disso. Mas com paredes tão manobráveis, o pico californiano também é ideal para soltar as rasgadas e espancar alguns lips.

Tire a prova:

 

Um vídeo publicado por World Surf League (@wsl) em Ago 31, 2016 às 12:19 PDT



Sobre o pico de Lower Trestles – É um point break com fundo de pedra, e sua onda quebra para os dois lados, dependendo da maré, deliciosamente sobre uma bancada tranquila, sem ouriços, nem protuberâncias. 

Cinco ondas formam Trestles: 1. Lowers, as rampas que recebem o CT anualmente; 2. Uppers, pico de direitas longas; 3. Cottons, uma bela esquerda; 4. Middles, indicada para quem está iniciando; 5. Church, também uma ótima opção para quem está dando os primeiros drops.

Em Lowers, mesmo quando vários outros picos estão recebendo o vento errado, ali, por conta do microclima, as ondas quebram lisinhas o dia todo, um verdadeiro convite para experimentar novas manobras. 

Claro, é uma das melhores e mais conhecidas ondas da Califórnia, então dificilmente não haverá crowd, mas sempre acaba sobrando umas valas – mesmo para quem é de fora.

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Goofy ou regular? Não importa, Trestles tem diversão para todo mundo. Foto: © ASP / Rowland.

 

Tops em ação – De 7 a 18 de setembro, a World Surf League desembarca na Califórnia.

 

Mick Fanning retorna ao Tour nessa etapa para defender seu posto, já que venceu o evento no ano passado. Ele também já havia vencido no pico em 2009.

Mesmo como retorno do tricampeão mundial, os brasileiros Filipe Toledo e Gabriel Medina surgem como candidatos fortes ao título da etapa, puxando todo o pelotão brasileiro – que está repleto de aerialistas.

Mas é claro, não podemos esquecer do líder do ranking, John John Florence, que arrebenta nas manobras aéreas, e também de Julian Wilson e toda aquela turminha progressiva da Austrália que estreou no Tour este ano e cresce em etapas desse tipo, como Jack Freestone e Ryan Callinan, todos com bons aéreos no arsenal.

John John em ação:

 

Um vídeo publicado por World Surf League (@wsl) em Set 2, 2016 às 8:14 PDT



Maior vencedor – O 11 vezes campeão mundial Kelly Slater merece um espaço dedicado só para ele, já que o norte-americano é o maior vencedor do evento, com seis títulos (2005, 2007, 2008, 2010, 2011, 2012), e detalhe, disputou oito finais da competição, sendo cinco delas seguidas.

Veja o que o careca aprontou no Hurley Pro do ano passado: 


Curiosidade – 
Tom Curren e Kelly Slater conquistaram suas primeiras vitórias como profissionais em Lower Trestles.

Confrontos da primeira fase:

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Previsão das ondas – A previsão indica ondas com potencial logo no primeiro dia da janela de espera e não está descartada a possibilidade de abertura da etapa.

Pelo que tudo indica, as melhores valas devem aparecer entre quinta-feira e sábado (8 a 10/9), quando um swell de sudoeste deve atingir Trestles, gerando boas ondas e dando aos atletas a chance de apresentarem suas melhores performances. Há também a previsão de um novo swell chegando no meio da próxima semana.