The Board Trader Show

Vale a consulta

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Pouca gente no Brasil entende tanto de pranchas quanto os irmãos Claudinei e Moacir Bio. Com quase quatro décadas de experiência, ambos são figuras conhecidas e respeitadas por quem procura pranchas.

 

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Eles trabalham como representantes e distribuidores, no estado de São Paulo, da Wetworks, que tem os shapers Ricardo Martins, Joca Secco e Cláudio Hennek, além das marcas licenciadas pela Wetworks, SUPERbrand e Pyzel e a Classic Surfboards, do Delton Menezes, mais especializada em longboards, mini longs, SUP, etc.

 

“Procuro atuar como um consultor e não como um vendedor. Conheço bem quase todos os meus clientes. Sei onde surfam, para onde vão viajar e assim posso ser um pouco como o shaper daquele cliente que precisa de uma orientação. Hoje temos a possibilidade de fazer tudo via Whatsapp, que facilita bastante”, diz Bio.

 

Uma coisa leva à outra – “Conheço o Biozinho desde o começo dos anos 90, mas ele sempre esteve envolvido na fabricação de pranchas. Laminava e lixava para vários shapers de São Paulo. Começamos a trabalhar juntos nessa época. Ele vinha aqui no Rio e pegava os shapes, laminava e dava acabamento em São Paulo. Foi quando ele parou de trabalhar para outras fábricas e criou a Glass Co. A demanda foi aumentando e ele vinha pegar mais shapes. Depois, ficou mais prático enviar as pranchas prontas, totalmente feitas aqui na Wetworks para que ele tenha mais tempo de se focar nas vendas e no atendimento personalizado, que é o nosso maior objetivo”, comentou Ricardo Martins, empresário e shaper da Wetworks.

 

Hoje a crise parece ter apurado a maneira das pessoas escolherem e comprar suas pranchas. “Antes a galera trocava de pranchas a cada 8 meses, hoje estão demorando mais de um ano. Procuram acertar mais na escolha da prancha. O que tem impulsionado o mercado são os pacotes de viagem. Sinto que quem vai viajar compra o ticket e sai procurando pranchas. Para a Indonésia, por exemplo, o cara tem que levar no mínimo três pranchas”.

 

“As pranchas agora também vêm, além da pintura ou os tecidos com padrões aplicados, com o que chamamos de opcionais. Pranchas mais largas ou maiores são mais caras, por conta do preço dos blocos. A quantidade de copinhos, encaixes de quilhas. Temos todos os modelos e o FCS2 (para opção de cinco quilhas), por exemplo, custam R$ 250 a mais. Tipo carro mesmo”, explicou o Bio.

 

Tendências – Sobre as pranchas que mais tem sido pedidas aparecem dois modelos do Pyzel. “Por conta do John John a galera tem usado muito a Bastard e a The Flash. A galera até não conhece muito, mas há vários modelos, fora esses disponíveis, é só entrar lá no site da Wet Works. Uma coisa que está virando tendência para esse verão são as canaletas, sejam aquelas antes das quilhas ou lá no fim da rabeta”.

 

Bio estará nos stands da Wetworks e Classic Longboards durante a The Trader Board Show, onde as naves do estoque estarão à venda e, como ele disse: “O legal de participar da The Board Trader Show é que muita gente poderá conhecer e trocar uma ideia com esses shapers de peso, ao vivo.”

 

É fácil entender porque muita gente quer colocar debaixo dos pés o modelo de pranchas do John John: