O sexto dia do ISA World SUP and Paddleboard Championship recebeu os melhores SUP surfistas do mundo com Cloudbreak quebrando de gala. No penúltimo dia de evento, o havaiano Zane Schweitzer e a australiana Shakira Westdorp venceram seus confrontos, sagrando-se campeões e dando aos seus países um grande impulso no ranking por equipes.
Com apenas um dia de competição restante, a Austrália mantém sua liderança no ranking por equipes, seguida de perto pela França, que busca ganhar o ouro pela primeira vez em sua história de cinco anos.
Ação em Fiji – Do Havaí, Schweitzer teve uma ótima atuação, não perdendo nenhum confronto, chegando até a final onde enfrentou e venceu atletas de classe mundial, como o sul-africano Tomas Rei, o norte-americano Giorgio Gomez e o havaiano Mó Freitas.
Nos minutos finais da decisão masculina, Schweitzer conseguiu se encaixar num bom tubo, voando para fora, finalizando muito bem a onda – aos aplausos da galera. A performance rendeu 9 pontos, score que o levou do terceiro para o primeiro lugar com 15.70 pontos, e o coroou campeão do mundo. Companheiro de equipe de Schweitzer, Mo Freitas, terminou com a medalha de Prata somando 15,07 pontos, seguido de Giorgio Gomez (14.77) com o Bronze, e Tomas Rei da África do Sul (9,33), com o Cobre.
“Mo (Freitas) e eu crescemos juntos. Ajudamos um ao outro para estar aqui”, disse Schweitzer. “Estou tão feliz de termos conquistado o ouro e prata para a equipe do Havaí. Este é um sonho se tornando realidade para todos nós. Obrigado Fernando Aguerre e ISA por nos trazer para Fiji. É incrível”, disse Schweitzer.
Entre as mulheres, outra final emocionante, com a australiana Shakira Westdorp subindo ao topo do pódio, coroada a nova campeã do mundo e enfim, conquistando sua medalha de ouro, após quatro participações no evento (2012-2014). Defensora do ouro, a norte-americana Izzi Gomez, arrancou aplausos do público após se jogar numa das bombas do dia, ganhando merecidamente a medalha de prata. Do Peru, Brissa Malaga ganhou a medalha de bronze, enquanto a francesa Caroline Angibaud ficou com o cobre.
“É um sonho se tornado realidade”, sorriu Westdorp. “Esta é a quarta vez que eu vim para este evento. Eu ganhei duas medalhas de prata e eu finalmente ganhei o ouro, por isso, estou muito feliz. As ondas estão incríveis. Tem sido um fim de semana épico com a equipe da Austrália e espero que possamos levar para casa a medalha de ouro por equipes”, finaliza.
Em condições pesadas, destaque para a performance corajosa do canadense Finn Spencer, de apenas 13 anos. O garoto, que havia derrotado seu irmão mais velho Jeffrey Spencer durante o round anterior, remou para o surfe em ondas que eram três vezes maiores que seu tamanho. Apesar de não ter avançado, Finn mostrou uma determinação inspiradora.
“Eu nunca tinha surfado ondas grandes como essas”, disse Spencer. “No entanto, é ótimo para representar o meu país e surfar contra os meus heróis do esporte.”
Aos 17 anos, o SUP surfista do Japão, Yuuka Horikoshi foi outra inspiração. Competindo contra atletas com muitos mais anos de experiência, Horikoshi avançou até as finais da repescagem e provou que pode surfar ondas grandes. Horikoshi representa o crescimento e desenvolvimento do surfe e SUP no Japão, país sede da primeira competição de surfe nas Olimpíadas, em Tóquio 2020.
O sábado (19/11), será o última de evento com a realização das provas de revezamento e sprint, além da cerimônia de encerramento.
O cronograma está sujeito a alterações em virtude da previsão do tempo e das ondas.
O evento tem transmitissão ao vivo pelo Waves, a partir das 17 horas (horário de Brasília).
Confira os melhores momentos do sexto dia:
