Gustavo Oliveira

Buscas seguem no Sul

Amigos e familiares de Gustavo Santos de Oliveira fazem corrente de orações na beira da praia, em Imbé, litoral norte gaúcho; surfista está desaparecido desde a manhã da última quinta-feira (6).

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Buscas por Gustavo Oliveira seguem no litoral norte do Rio Grande do Sul.

No último domingo (8), amigos e familiares de Gustavo Santos de Oliveira, 18 anos, fizeram uma corrente de orações na beira da praia, em Imbé, litoral norte gaúcho. O surfista está desaparecido desde quinta-feira (6). Os bombeiros seguem fazendo buscas ao jovem.

Em frente à guarita 134, eles deram as mãos, formando um círculo, e rezaram no fim da manhã. O ato simbólico, na expectativa de que o surfista seja encontrado, foi realizado no quarto dia de procura pelo jovem. Uma câmera de segurança na beira da praia registrou o momento em que Gustavo se preparava para surfar. Ele estava acompanhado de um amigo quando sumiu no mar na manhã de quinta-feira.

As buscas no domingo seguiram até o entardecer. Estão sendo usadas embarcações, drones e um helicóptero. Além da procura na água, equipes fazem uma varredura por terra no perímetro entre Imbé e Cidreira, com a ajuda de quadriciclos. As buscas foram retomadas ao amanhecer desta segunda-feira.

— Estamos tentando traçar uma possível rota que ele possa ter feito em função das movimentações do mar — relatou o Corpo de Bombeiros.

Gustavo é filho único e mora com os pais em Imbé. Primo do jovem, Héricles Quadros, contou que o surfista e o amigo teriam decidido sair da água porque “o mar estava dando poucas ondas”. Neste retorno para a praia, o jovem teria sumido.

— O amigo dele chegou na beira do mar e, ao olhar para trás, não viu mais o Gustavo. Ele correu até um quiosque e pegou um binóculo emprestado para encontrar algum sinal dele no mar. O amigo ficou apavorado e avisou os pais do Gustavo, que acionaram os Bombeiros — disse Quadros.

Paralelo às buscas feitas pelos bombeiros, familiares percorreram 50 quilômetros pela praia, entre Imbé e Quintão, a bordo de uma caminhonete. Eles conversaram com pescadores, em busca de algum sinal do paradeiro do rapaz.

— Nossa esperança é encontrar ele, vivo ou morto — desabafou o primo.

Fonte ClicRBS