Ilhabela in Jazz

Música rola solta

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Quinta edição do Ilhabela In Jazz reúne fãs do estilo musical no centro histórico de Ilhabela. Foto: Divulgação.

 

O Ilhabela in Jazz celebra seu quinto ano e vem com novidades para 2017. O festival será realizado em novo local, envolto pela atmosfera da seringueira centenária da Praça Coronel Julião, centro histórico de Ilhabela (SP).

 

Além disso, esta edição especial fez o evento crescer ainda mais: antes do festival oficial (que acontece de 11 a 14 de outubro), a Ilhabela recebe a Jazz Week, de 7 a 10 de outubro.

 

Com músicos de diferentes gerações a fim de compartilhar cultura à beira-mar, a programação é gratuita e traz um apanhado do jazz contemporâneo e suas infinitas possibilidades e fusões com outros ritmos.

 

A curadoria e o lineup são assinados por Paulo Braga, realização da Prefeitura Municipal de Ilhabela e Secretaria de Turismo, produção da Articular e patrocínio da revendedora Troller Trilha 4×4 Campinas.
 
O Ilhabela in Jazz conta com quatro dias de apresentações, sendo três shows por dia, sempre às 20, 21:30 e 23 horas. Na quarta-feira, dia 11 de outubro, EMESP + Julliard Big Band inauguram a quinta edição do festival.

 

 

A Julliard Big Band, composta por alunos da Julliard, uma das melhores escolas de música do mundo, sediada em Nova York, se junta à Big Band EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo). O intercâmbio cultural entre o jazz e a música brasileira irá nortear o repertório deste show, que vai de Pixinguinha a Johnny Alf. De Nelson Ayres à Milton Nascimento. Esse show será apresentado em Nova York, em Dezembro, e o Ilhabela in Jazz mostra o espetáculo ao Brasil, em primeira mão.
 
Quem fecha a noite é o violonista gaúcho Yamandu Costa & Jazz Cigano, quinteto curitibano que resgata o estilo jazz manouche, difundido na França na década de 1930. Este show promete música brasileira de primeira com uma forma de recriação de jazz.
 
A pianista paulistana e compositora Louise Woolley, filha do contrabaixista Pete Woolley, abre o segundo dia do festival junto com seu quinteto, composto por Bruno Migotto (contrabaixo), Daniel de Paula (bateria), Paulo Malheiros (trombone), Jota P Barbosa (Sax/flauta).
 

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Julliard Big Band, composta por alunos da renomada escola de música nova-iorquina, abre o festival ao lado da EMESP. Foto: Divulgação.

 

O músico francês Philippe Baden Powell (piano) – filho do compositor e violonista brasileiro Baden Powell (falecido em 2000) – apresenta-se com o grupo instrumental Ludere, composto por Rubinho Antunes (trompete), Bruno Barbosa (contrabaixo) e Daniel de Paula (bateria).

 

A apresentação contará com músicas inéditas de seu segundo disco Retratos e também com homenagem a Baden Powell, que completaria 80 anos em 2017. Sempre presente nas apresentações do Ludere, o repertório de Baden Powell ganha destaque nos shows do grupo com releituras inovadoras que ressaltam a inventividade dos temas do compositor
 
Para fechar a noite do feriado de 12 de outubro, Carlos Malta e Pife Muderno, vão levantar o público com brasilidades pautadas pelos ritmos regionais. Eles já foram  indicados ao Grammy Latino com o álbum Carlos Malta e Pife Muderno, de 2001, onde Malta pôde elaborar e desenvolver um nova leitura para o repertório das bandas de pífaro. O  som do Pife Muderno vem da mistura de flautas de diferentes etnias feitas de bamboo com o saxofone soprano, a percussão de pandeiros, zabumba, triângulo, caixa e pratos.
 
Na sexta-feira, dia 13 de outubro, Amilton Godoy Trio (ex-integrante do Zimbo Trio), acompanhado pelo baterista Edu Ribeiro e pelo baixista Sidiel Vieira, fará uma apresentação que mantém a herança do grupo no jazz experimental, com influências da música brasileira, em específico a Bossa Nova.
 
A atração internacional Uri Caine Trio, que vem dos Estados Unidos, tem como expoente o pianista e compositor Uri Cane, indicado ao Grammy pelo disco “Othello Syndrome” (2009) e que atuou em eventos clássicos como North Sea, Monterey, Montreal, no Festival de Jazz de Newport, nos festivais de Salzburg e Holland, na Munich Opera e na Great Performers at Lincoln Center.
 
Encerrando a sexta-feira, o grupo musical paulistano Barbatuques, referência em percussão corporal e na produção de composições orgânicas, e que completa em 2017, 20 anos de uma trajetória artística de sucesso no Brasil e no exterior, sobe ao palco para uma apresentação recheada de canções autorais.
 
No último dia, o Ilhabela in Jazz 2017 apresenta o Trio Ciclos, que toca junto desde 2008, sendo composto por Bruno Migotto, Edson Santanna, e Alex Buck. O grupo apresentará um repertório com música instrumental brasileira, jazz e improvisos.
 
Ao lado do amigo Arismar do Espírito Santo, o mestre João Donato entoará clássicos como “Amazonas”, “Nasci para Bailar” e “Minha Saudade”. Com mais de 40 anos de carreira, no ano passado, Donato foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Instrumental por seu álbum “Donato Elétrico”. O encerramento do Ilhabela In Jazz contará com uma atração ainda não anunciada, mas muito especial.

 

Para mais informações, acesse o site Ilhabela In Jazz.

 

Serviço

11 a 14 de outubro

Centro de Ilhabela – Praça Coronel Julião s/n
20h
Gratuito