Foi difícil acreditar que tinha sido convidado pelo Ruan Felipe para participar do documentário dele. Na verdade, só acreditei quando subi no avião em direção ao Rio Mearim, localizado na cidade de Arari, Maranhão.
Foi nesse momento que dei conta de que estava indo realizar um dos meus maiores sonhos, que era surfar a pororoca, ainda mais ao lado de um talento local da nova geração como o Ruan, que é muito talentoso, conhece as bancadas como ninguém, pilota o jet-ski e resgata muito bem também. Eu fiquei totalmente à vontade no pico!
Levei todo o meu equipamento que achava que era bom para esse tipo de onda, e, na verdade, só consegui surfar com a prancha dele, uma prancha específica para aquelas condições.
O povo é muito hospitaleiro, ajuda todo mundo, e eles sabem bem o valor da palavra humildade. Eu falava isso com o fotógrafo @dgbaudiovisual e com o Evaristo Machado o tempo inteiro. A galera é muito humilde e acolhedora!
O Ruan tem projetos para ajudar os ribeirinhos, uma comunidade muito carente. Ele tem orgulho de falar que gosta de ajudar, é um cara do bem! E todo mundo na cidade gosta dele. Nessa fase em que estamos vivendo, tem sido muito difícil encontrar pessoas assim. O moleque é um exemplo, e acredito que vai longe!
Acho que quem nunca surfou a pororoca deveria ter essa experiência uma vez na vida, pelo menos. A força da natureza é incrível! Lá é normal você ir surfar em um rio cheio de jacarés, cobras, arraias… Na maioria dos dias em que saíamos cedo para o pico, víamos vários jacarés nas margens dos rios. Isso também me marcou muito!
É um surfe totalmente diferente. Você tem que estar em sintonia com a natureza. Espero poder voltar lá no ano que vem e poder levar os meus amigos.
Auêra auara!
Quero também agradecer ao meu patrocinador principal, a Red Nose que me proporcionou viver esses momentos incríveis! É uma marca que acredita em mim, e tenho orgulho de fazer parte desse time!