Gabriel Medina aproveitou seus treinos na Praia de Tsurigasaki, em Chiba, para testar as 12 pranchas que levou para a estreia do surfe nas Olimpíadas de Tóquio. Por enquanto, as ondas ainda estão muito pequenas, mas a expectativa é de que as condições do mar mudem com a chegada de um tufão durante as provas, que começam neste sábado (24). Saiba como está a expectativa de Medina, Italo Ferreira, Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima.
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“Eu trouxe 12 pranchas, tenho testado todas elas. O mar tem estado bem pequeno, mas para o campeonato, parece que vai entrar onda. Então isso dá um ânimo a mais. Nada mais justo que ter ondas nas primeiras Olimpíadas. Eu imagino que se fosse uma marola seria meio ruim. Não é a imagem que o surfe quer realmente. Fico feliz que está entrando onda. Então acho que vai ser uma competição bem legal. Estou animado”, disse o surfista em entrevista ao Canal Olímpico do Comitê Olímpico Brasileiro.
Medina afirmou ainda que é “um sonho realizado” poder competir nos Jogos. “Fico feliz de estar aqui, fazendo parte do time. Finalmente o surfe está fazendo parte das Olimpíadas, o maior palco do esporte, onde você encontra os melhores do mundo. Então sou grato pela oportunidade. Agora é aproveitar”.
Apesar das condições fracas, Tatiana Weston-Webb gostou dos primeiros testes na água e está otimista com a previsão das ondas. “Gostei de surfar aqui. A água está muito fresca, muito boa. As ondas não estão incríveis, mas vem um swell. Isso é super incrível, porque normalmente as condições estão com ondas pequenas aqui. Então, eu não vejo a hora de ver esse swell entrar e formar ondas boas”.
Silvana Lima também espera melhora nas condições para a competição, mas diz estar preparada para qualquer tipo de mar. “A gente já está acostumada a competir em vários tipos de mar. Esperamos que esse tufão dê uma melhorada nas ondas. Tem muita coisa pra acontecer ainda. Acho que a gente pode ter uma luz ainda de ondas melhores”, declara.
Para Ítalo Ferreira, a tempestade prevista pode melhorar ou não a condição do mar. A estratégia dele é confiar na própria preparação e nos equipamentos para enfrentar qualquer condição. “Eu acredito que a condição será bem diferente do que a gente está surfando hoje pelo fato de ter uma tempestade. Isso pode trazer onda, como pode não trazer, pode ter muito vento, pode estar perfeito. Ou seja, é difícil de falar, mas eu acredito que estou preparado para qualquer condição”.
“Eu tenho equipamentos bons, que me dão confiança, e essa praia tem muito espaço, ou seja, você tem muita oportunidade. Se tiver onda, vai ser incrível porque você consegue pegar muitas ondas em pouco tempo. Isso faz com que você consiga botar boas notas e só surfar, não se preocupar com os adversários, que é o que eu tento fazer nas baterias”, avisa Italo.
A competição de surfe está prevista para começar neste sábado (24), com quatro dias seguidos de disputa. As baterias entram na água às 19h (de Brasília), na Praia de Tsurigasaki, em Chiba. Em caso de falta de ondas nesse período, a programação prevê mais quatro dias de backup, de 29 a 1º de agosto. Acompanhe a cobertura completa aqui no Waves e em nossas redes sociais.
Cronograma
A programação para a estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos já está definida e o surfe terá quatro dias seguidos de disputas. Em caso de falta de ondas nesse período, a programação prevê mais quatro dias de backup, de 29 a 1º de agosto.
O “Festival Olímpico de Surfe”, como o Comitê Organizador denomina a modalidade, terá 40 atletas, sendo 20 no Masculino e 20 no Feminino, com no máximo dois representantes por país em cada gênero.
Com exceção das finais, os dias de disputas começam às 19h (de Brasília). Os duelos que valem o ouro estão marcados para às 20h (de Brasília).
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