Em entrevista recente ao podcast No Estudio, o empresário e técnico de atletas Luiz Henrique Campos, o Pinga, falou sobre a sua longa relação com Kelly Slater no Circuito Mundial e como o onze vezes campeão mundial mudou a sua relação com os surfistas brasileiros nos últimos anos.
De acordo com Pinga, o norte-americano passou a adotar uma postura mais amistosa e ficou mais próximo dos atletas brasileiros que hoje dominam o CT da WSL.
“O Kelly hoje está em outra. O foco dele é tentar essa vaga nas Olimpíadas para competir em Teahupoo. Lá em Portugal a Tati (Weston-Webb) chamou a gente para jantar e o Kelly foi, ficou lá brincando conosco”, relata Pinga. “Eu tenho uma relação com ele há muito tempo. Hoje ele está bem mais próximo dos meninos do Brasil, mais light. Porque ninguém é campeão onze vezes sendo bonzinho”.
Na mesma entrevista, o empresário aproveitou para elogiar Mick Fanning, apontado como a grande referência para a atual geração brasileira do Tour. “Para essa molecada do Brasil a grande referência global foi o Mick (Fanning). Quando ele machucou o pé virou a chave, e virou atleta. Ele é uma pessoa fora de série”, define Pinga.
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