A portuguesa Marta Paço, bicampeã mundial de surf adaptado, na categoria VI 1 (cegos), comenta que quer repetir este ano os triunfos alcançados em 2021 e 2022, quando conquistou o ouro na Califórnia, Estados Unidos (EUA).
“Esse será sempre o meu objetivo máximo, vencer o campeonato da ISA (Associação Internacional de Surf), que todos os anos aponta os campeões do mundo. Mas este é também o ano em que se vai decidir se o surfe adaptado, tal como aconteceu com o surfe, entra nos Jogos Paralímpicos e, obviamente, seria um sonho participar naquela que é a grande festa do desporto”, disse à Lusa a atleta do Surf Clube de Viana do Castelo.
Marta Paço falava à margem da primeira edição da Buondi Surf é Terapia, iniciativa dedicada à temática da saúde mental, que rolou na Praia de São João da Caparica, e que contou com a participação de João Francisco Lima (moderador), da ex-campeã nacional de surfe Teresa Abraços (1996), da Associação Portuguesa de Surf Adaptado, de Ema Envagelista, da Wave by Wave, do surfista profissional João Kopke, e do ator José Mata.
Depois de conquistar o lugar mais alto do pódio nas últimas duas edições do Mundial, em Pismo Beach, na Califórnia, Marta Paço (18), continua os treinos diários para buscar a medalha de ouro na prova que acontece em novembro, em Huntington Beach, apontando para a importância da criação do circuito português de surfe adaptado, já em 2023, para o desenvolvimento da modalidade.
“Em Portugal, o surfe adaptado está nascendo, existe há poucos anos, cerca de seis, sete anos, e este ano vamos ter pela primeira vez o campeonato nacional, que será um passo muito importante para o esporte se desenvolver”, destacou a surfista.
Fonte RTP Desporto