Maré vermelha

Pernambuco tem casos de intoxicação

Governo pernambucano identifica quase 300 casos de banhistas com suspeita de intoxicação em Tamandaré.

0
Praia dos Carneiros é atingida pela maré vermelha.

O governo do estado identificou pelo menos 278 casos suspeitos de intoxicação por algas no hospital municipal de Tamandaré, no Litoral Sul de Pernambuco. Até esta sexta-feira (2), nenhum deles tinha sido confirmado.

O fenômeno, conhecido como tingui ou “maré vermelha”, foi identificado após visita técnica da Secretaria Estadual de Saúde (SES), feita depois de denúncias de pescadores que passaram mal.

Também houve registro de pessoas hospitalizadas em Maracaípe, em Ipojuca, também no Litoral Sul do estado. Lá, turistas passaram mal e conversaram com o g1.

Por meio de nota, a SES informou que fez um levantamento dos prontuários de atendimentos realizados no hospital entre o dia 26 de janeiro e a terça-feira (30). Entre esses, foram 278 casos suspeitos da intoxicação.

A SES também disse que cerca de 200 pescadores apresentaram sintomas da intoxicação. Os sintomas apareceram após contato direto e indireto com o mar. Entre eles, estão:

Dor de cabeça;
Mal estar;
Dor no corpo;
Náusea;
Dor abdominal;
Vômitos;
Irritação nos olhos;
Irritação na garganta;
Irritação nasal;
Irritação de pele.

Os casos foram identificados por técnicos da SES em parceria com equipes de saúde da cidade. Esses casos serão analisados para confirmação ou não da maré vermelha. A secretaria reforçou que o número de casos poderá ser alterado até o final da investigação.

“Pelo momento atual do ciclo da floração dessas algas, a tendência é que haja a diminuição de casos relacionados ao fenômeno. Porém, é importante o monitoramento constante por parte dos órgãos ambientais, uma vez que novos episódios podem ocorrer durante o verão”, afirmou a SES.

A nota da secretaria também diz que não há, pelo menos por enquanto, orientação para que os banhistas evitem o mar ou o consumo de mariscos, ostras e sururu. Entretanto, é preciso se atentar ao cheiro e coloração da água do mar. “Nessa situação, deve-se evitar a proximidade com os locais afetados.

CPRH

Por meio de nota, a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) informou que está monitorando a região e que desde a última quinta-feira (31), técnicos estão coletando amostras em diversos pontos do Litoral Sul. Em análise preliminar, não foram identificados cor ou cheiro diferentes da água.

Leia mais

Fenômeno invade Alagoas

Fonte G1