Um almirante aposentado da Marinha dos Estados Unidos publicou estudo no qual faz alerta para riscos de objetos estranhos nos oceanos, entre eles, a segurança marítima dos Estados Unidos.
O que aconteceu
No artigo, o ex-almirante Tim Gallaudet destaca a necessidade de mais estudos e dados sobre os chamados Objetos Submersíveis Não Identificados (ou USOs, na sigla em inglês), assim como os Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAPs), antes conhecidos como óvnis ou UFOs, Unidentified Flying Objects (Objetos Voadores Não Identificados).
Ele argumenta três pontos fundamentais para a necessidade de aprofundamento nos estudos: O risco para segurança marítima dos EUA, já enfraquecida pela nossa relativa ignorância sobre o oceano global, segundo ele, uma oportunidade sem precedentes para a Ciência e a necessidade de USOs serem elevados a prioridades nacionais de investigação oceânica.
No artigo, ele cita dois casos como exemplos: o primeiro deles envolve uma operação conjunta entre os EUA e Canadá para a remoção de minas no porto de Shelburne, Nova Escócia, em 1960, e documentada no livro “Uma investigação aprofundada dos USOs no Canal Santa Catalina”, escrito por Chris Styles. Na ocasião, o autor do livro entrevistou vários mergulhadores da Marinha canadense que participaram do exercício e que disseram ter observado duas embarcações em forma de disco no fundo do mar.
O segundo deles diz a respeito à tripulação de um navio da Marinha dos EUA, que navegava pelo Golfo Pérsico à noite e visualizou uma área luminosa no oceano. Ambos os relatos nunca foram esclarecidos.
Gallaudet afirma ainda que, embora o oceano cubra 71% da superfície da Terra, menos de 25% do fundo do mar foi mapeado. Ele avalia ser “perturbador” o pouco conhecimento sobre domínio marítimo.
“Sabe-se mais sobre as superfícies da Lua e de Marte do que sobre nosso fundo do mar do planeta. O fato de que objetos não identificados com inexplicáveis características estão entrando no espaço aquático —e não está levantando uma bandeira vermelha gigante— é um sinal que o governo não está a partilhar tudo o que sabe sobre fenômenos anômalos em todos os domínios”, revela Tim Gallaudet, ex-almirante defensor de mais estudos sobre objetos estranhos nos oceanos.
Fonte UOL
