Em uma pequena vila basca, cercada por montanhas e tradições, nasceu um sonho que, duas décadas depois, está revolucionando o surfe mundial. Josema Odriozola, surfista e engenheiro, teve uma ideia que parecia ousada demais para sua época: criar ondas perfeitas, mas fora do oceano.
O primeiro protótipo do Wavegarden foi construído em 2010, um espaço reservado onde as ondas eram modeladas e testadas em segredo.
Odriozola não buscava apenas imitar a natureza, mas aperfeiçoá-la. Ao longo dos anos, a piscina privada tornou-se o coração de uma tecnologia exportada para lugares tão distintos quanto o Rio de Janeiro e Edimburgo.
Mas o crescimento da demanda trouxe um problema: o espaço limitado restringia o potencial do centro de pesquisa e desenvolvimento.
Nos últimos dois anos, Odriozola e sua equipe reformularam completamente o local, renomeado como Wavegarden Lab. A nova infraestrutura trouxe máquinas mais robustas, capazes de gerar ondas maiores, com seções tubulares de até sete segundos e recifes artificiais que criam múltiplas rampas para aéreos.
É, segundo eles, o único centro privado, em escala real, dedicado exclusivamente ao avanço das ondas artificiais.
Com o “menu” de ondas ajustado, faltava apenas uma coisa: testadores à altura da missão. Foi aí que entraram lendas do surfe como Kelly Slater, Kai Lenny, Bobby Martinez, Shane Dorian, Leo Fioravanti e Coco Ho.
Cada um, com sua visão e habilidade única, ajudou a afinar cada detalhe das ondas geradas.
O que antes era um sonho particular de um surfista basco agora é um laboratório vivo, moldando o futuro do esporte.
Entre tubos infinitos e manobras aéreas, o Wavegarden Lab não é apenas uma piscina de ondas; é o palco onde a imaginação encontra a engenharia, criando ondas que inspiram uma nova geração de surfistas.
Fonte Wavegarden Oficial