Oi Rio Pro

Show brasileiro

Wiggolly Dantas, Oi Rio Pro 2017, Itaúna, Saquarema.

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Wiggolly Dantas arrebenta na terceira fase do Oi Rio Pro. Foto: WSL / Poullenot.

 

A terceira fase do Oi Rio Pro começou com um show brasileiro em Saquarema.

 

Em ondas de 1 metro e séries pouco maiores em Itaúna, Adriano de Souza, Wiggolly Dantas e Gabriel Medina bateram seus adversários e vão se enfrentar na quarta fase da prova.

Na abertura do round 3, Adriano superou o compatriota Ian Gouveia pelo placar de 15.67 a 12.33 pontos.

 

Com uma boa escolha de ondas e um surfe agressivo nas direitas do pico, Adriano somou 7.17 e 8.50, contra 6.50 e 5.83 de Ian.

“É uma sensação muito boa estar competindo no Brasil”, disse Adriano de Souza. “É um prazer viajar pelo mundo, conhecer todas as culturas dos outros países, então agora é a nossa vez de aproveitar a energia brasileira. Tenho muito respeito pelo Ian (Gouveia), que já tem o DNA de um ídolo e pioneiro do surfe brasileiro (seu pai, Fábio Gouveia). Eu estou feliz por ter avançado e espero continuar surfando bem nesse campeonato”.

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Adriano de Souza vence duelo brasileiro contra Ian Gouveia. Foto: WSL / Poullenot.

 

Na sequência, Wiggolly Dantas mostrou seu backside afiado para derrotar o havaiano Sebastian Zietz, que começou assustando ao decolar muito alto, mas sem conseguir aterrissar na manobra.

 

Guigui não se intimidou e respondeu forte com 6.83 e 9.00, deixando o havaiano precisando de uma combinação de notas no total de 15.84 pontos.

 

Não satisfeito, o ubatubense triturou outra direita com duas fortes pancadas para receber 9.27 pontos e complicar ainda mais a situação de Zietz, que passou a buscar 18.28.

Atônito, o havaiano não conseguiu reagir e viu Wiggolly dominar o confronto em Itaúna. “Eu me sinto muito bem competindo aqui. Já tive sucesso aqui antes e acho que consigo surfar melhor em ondas poderosas como essas de Itaúna”, disse Wiggolly Dantas, que já venceu uma etapa Prime do QS em Saquarema. “As ondas estavam muito boas na minha bateria e só tentei pegar as melhores e fazer manobras com bastante força. Estou me sentindo bem confiante e já estou pronto pro próximo round”.

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Gabriel Medina passa por Bede Durbidge em batalha acirrada. Foto: WSL / Poullenot.

 

Na terceira bateria, Gabriel Medina teve muito trabalho para deter o experiente australiano Bede Durbidge, que chegou a liderar o placar, mas viu o brasileiro crescer de produção nas direitas de Itaúna e tomar a frente com 7.50 e 6.60, trocando sua segunda melhor nota por 6.80 na última onda.

No fim da batalha, Medina passou por apuros. Primeiro foi a vez de o australiano chegar perto da virada com 6.33 em uma direita bem atacada com boas rasgadas, mas sem uma junção para finalizar. No último minuto, o brasileiro usou a prioridade para bloquear Bede em uma onda, mas não conseguiu dropar. Na onda de trás, o aussie foi em busca da virada, mas a direita não apresentou um bom potencial, para a alegria da torcida brasileira. 

“É bom demais ter todo esse apoio da torcida aqui no Brasil”, disse Gabriel Medina. “Se achar uma onda boa, é bem divertido pra surfar, mas está bem complicado porque a correnteza é muito forte e fica difícil manter um bom posicionamento no mar lá fora. Foi incrível ouvir todo mundo gritando depois daquele aéreo. Nunca ouvi uma torcida tão alta e isso instiga a gente a surfar no limite. Os brasileiros são assim, então é sempre um prazer dar um show pra eles”.

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Joel Parkinson joga duro em Saquarema. Foto: WSL / Poullenot.

 

No quarto duelo, o australiano Joel Parkinson derrotou o francês Jeremy Flores. O duelo estava equilibrado, sem ondas expressivas, até Parko abrir vantagem com 6.33 e 6.93, disparando de vez na liderança com 8.50 na melhor onda.

 

Jeremy não conseguiu acompanhar o ritmo do adversário e saiu da água precisando de 9.56 para virar.

A última bateria do dia teve a vitória do tricampeão mundial Mick Fanning, que estava atrás no placar e se salvou com 6.23 e 7.17 nas duas últimas ondas, contra 6.50 e 5.40 do compatriota Connor O’Leary, que vinha embalado pelo show na fase anterior, quando arrancou 9.00 e 9.20 dos juízes.

A próxima chamada para avaliação das condições do mar acontece neste sábado, às 6:45h. 

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Mick Fanning consegue a virada e também segue adiante. Foto: WSL / Poullenot.

 

Próximas baterias

Faltam seis duelos para o término da terceira fase masculina. No primeiro deles, Yago Dora enfrenta o atual campeão mundial e líder do ranking, John John Florence.

 

Em seguida, o vice-líder Jordy Smith pega o potiguar Jadson André, que passou pelo taitiano Michel Bourez na repescagem e saiu da água com um dedo da mão e o tornozelo esquerdo inchados, mas não sabe como se machucou.

Na sequência, Caio Ibelli duela com o australiano Adrian Buchan. Dois confrontos depois, Filipe Toledo encara o norte-americano Kanoa Igarashi.
 

Próximas baterias do round 3

 

6 John John Florence (HAV) x Yago Dora (BRA)

7 Jordy Smith (AFR) x Jadson André (BRA)

Caio Ibelli (BRA) x Adrian Buchan (AUS)

9 Matt Wilkinson (AUS) x Josh Kerr (AUS)

10 Filipe Toledo (BRA) x Kanoa Igarashi (EUA)

11 Julian Wilson (AUS) x Frederico Morais (POR)

12 Owen Wright (AUS) x Nat Young (EUA)

Round 4

1 Adriano de Souza (BRA), Wiggolly Dantas (BRA) e Gabriel Medina (BRA)
2 Joel Parkinson (AUS), Mick Fanning (AUS) e um classificado da fase anterior

Veja as ondas de Wiggolly

 

@wiggolly dá show no terceiro round e avança no #OiRioPro #Saquarema #WSL #SiteWaves #Waves

Uma publicação compartilhada por Waves (@wavesbr) em Mai 12, 2017 às 12:58 PDT

 

@gabrielmedina avança ao quarto round no #OiRioPro #WSL #Saquarema #SiteWaves #Waves

Uma publicação compartilhada por Waves (@wavesbr) em Mai 12, 2017 às 12:53 PDT

 

@adrianodesouza faz bonito em Saquarema e vence no terceiro round do #OiRioPro #WSL #SiteWaves #Waves

Uma publicação compartilhada por Waves (@wavesbr) em Mai 12, 2017 às 12:01 PDT

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