Este texto é dedicado a todos os surfistas que não tem medo de crescer, e que através de constantes inquirições desenvolvem-se continuamente não somente como homens do mar, mas também como seres humanos filhos do universo.
Em um recente texto editado aqui no Waves, enveredamos por um tema riquíssimo e potencialmente polêmico: a espiritualidade subjacente ao homem e seu provável relacionamento com a nossa dependência diária do surf. De fato, praticamente toda revista abordou essa questão, ficando para nossos amigos leitores uma intrigante pergunta: Surf pode ser uma religião? Existe religiosidade em você no momento em que estás a surfar?
O tema religião, e conseqüentemente o aspecto surf/religião, torna-se cada vez mais polêmico na medida em que o confrontamos com um corpo de idéias organizadas na forma de um método consensualmente aceito por seus seguidores: a Ciência. Talvez, na laboriosa senda evolutiva do ser humano sobre a sagrada Terra, esses sejam os assuntos mais díspares e antagônicos que poderemos encontrar.
A partir de agora, viajaremos pelas idéias que norteiam o conceito de ciência, assim como visualizaremos os caminhos do surf através deste não menos intrigante e maravilhoso mundo, o mundo do questionamento incessante, da curiosidade incandescente e da necessidade cáustica de obtenção de respostas…
Será o surf ciência? Pode nossa sagrada arte surfística beber na fonte da ciência sem se corromper com tecnologias perniciosas ao ser humano e ao meio ambiente, comumente associadas ao alto desenvolvimento científico do homem moderno?
Talvez sim… Talvez não… Mas, antes de verificarmos o que há de ciência no surf, vale a pena conceituar o objeto estudado:
A palavra ciência vem do latim “scientia”, e pode significar: 1. Conhecimento. 2. Saber que se adquire pela leitura e meditação. 3. Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, especialmente aos obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e a um método próprio.
Albert Einstein. Foto: Reprodução. |
Albert Einstein um dia afirmou: “Tudo o que os homens fazem ou pensam está associado à satisfação de suas necessidades ou à fuga da dor que comumente o aflige. Deve-se ter isso em mente ao tentar compreender movimentos espirituais ou intelectuais”.
Até o ano de 650 a.c., todos os questionamentos do homem sobre suas aflições e dúvidas eram sanados através de respostas pautadas na fé e na crença, principalmente na crença em um ser onipresente, onisciente e onipotente denominado Deus. Entretanto, na cidade de Mileto, na costa oeste da Turquia, um sábio conhecido como Tales de Mileto ousou filosofar sobre o funcionamento do mundo e dos homens sem apelar para um conceito divino.
Estavam fincados os alicerces do método científico, que gradativamente passaram a suportar o aperfeiçoamento dessa instigante forma investigativa, na medida em que centenas de céticos lançavam seus olhos para os céus a procura de respostas concretas para os mistérios do cosmos. Copérnico, Galileu, Kepler, Newton, Faraday, Darwin, Planck, Einstein, Bohr, Hubble, entre outros, foram os responsáveis por trazer luz, onde antes habitavam as trevas e seus filhos: o medo, a ignorância, e o dogma.
Graças a esses personagens, hoje sabemos um pouco mais de nós mesmos e do universo que nos cerca. Tom Blake (o inventor da quilha e da prancha oca) Dale Velzy e Joe Quigg (pioneiros na utilização da madeira balsa na construção de pranchas de surf), a turminha composta por George Greenough, Nat Young, Wayne Lynch e Bob McTavish (responsáveis pela revolução das minimodels), Bob Simmons (o precursor dos trabalhos com resina em pranchas de surf), Gordon “Grubby” Clark (pioneiro na utilização do poliuretano na manufatura de pranchas de surf), entre outros tantos personagens da epopéia surfística mundial, podem não ter sido tão importantes no âmbito do conhecimento universal (nem ao menos foram cientistas, se formos analisar o conceito em sua mais pura acepção).
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Tom Blake em 1935. Foto: Acervo Gary Lynch. |
Mas, voltando à nossa ciência, sabemos que ela trabalha com instrumentos diferentes dos utilizados pela religião, pois tem um método e não se prende a dogmas: a ciência parte de uma hipótese relativamente lógica e desenvolve métodos de averiguação dessa hipótese. Calcula através da matemática a probabilidade do acaso ser responsável pelo efeito medido e permite a reprodução dos resultados por outras pessoas. Caso tudo isso ocorra; hipótese, investigação/mensuração, reprodução e consenso, a teoria é validada, caso contrário, é descartada no lixo sem dó nem piedade, sem remorso ou arrependimentos vãos, e o cientista adequa seu rumo sem arrependimentos ou fixações emocionais desnecessárias.
Na ciência o que impera é a verdade relativa, momentânea, adogmática, impermanente tal qual o swell que sempre se renova. Nossa patroa ciência se mantém sempre aberta a futuros questionamentos, quando não, a total modificação de seus conceitos. Em nosso surf, os fatos não têm sido muito diferentes. Apesar dos avanços na área esportiva não repercutirem tão profundamente na alma humana como os avanços da física e da biologia, é inegável seu poder de redimensionamento dos limites do que se pensava possível há alguns anos atrás.
A mesma tecnologia que levou o ser humano ao espaço e que permite o envio de sondas aos planetas mais distantes, está hoje a serviço do mais simples e iletrado surfista de nossas praias. Finíssimas roupas de neoprene nos protegem do frio e amplificam nossa sagrada diversão, na medida em que nos permitem surfar ondas gélidas nos locais mais inóspitos da terra. Levíssimas pranchas de resina epóxi nos fazem decolar rumo ao que outrora era um sonho improvável.
Com a ajuda da tecnologia, os surfistas já podem surfar ondas até pouco tempo inimagináveis. Foto: Site Surfline.com. |
Nosso surf, por exemplo, somente a pouco começou a ser estudado e compreendido pelas ciências biológicas e sociais. A maioria dos estudos encontrados nessas áreas limita-se a relacionar o surf com estatísticas de lesões2, 17, 18, 21, 25, pequenas patologias e acidentes em geral(8, 11, 12, 19, 23, 26, 28, 29, 30), aparecimento de dermatites e câncer de pele(3, 9).
Ainda é difícil encontrar um número significativo de pesquisadores que se voltam para a parte boa da prática do surf, ou seja, as adaptações fisiológicas e morfológicas advindas da brincadeira cotidiana com o surf(1, 4, 5, 6, 7, 10, 13, 14, 15, 16, 20, 22, 24), ou mesmo as interessantes características sociais de nossa tribo27. Embora a quantidade de trabalhos seja extremamente pequena, quando comparada aos outros esportes (natação, esqui alpino, futebol, etc), ela nos proporciona informações bem interessantes.
Sabe-se hoje que o surf é um esporte muito seguro, e isso vai contra a crença popular. A maioria de nós surfistas sofre em média de dois a quatro pequenos acidentes (leves torções ou pequenas escoriações) a cada mil dias surfados! Os esportes coletivos e o ciclismo são muito mais perigosos. Sabe-se também, graças a tais pesquisas, que a capacidade cardiorespiratória do surfista é extremamente elevada e assemelha-se aos valores apresentados por esportistas altamente treinados em esportes de endurance, como os nadadores, canoístas, ciclistas, entre outros.
Mas, temos que tomar cuidado também. Graças as intermináveis remadas que damos pela vida afora, temos uma chance amplificada de desenvolvermos problemas com os nossos ombros. Sendo assim, para que possamos estender nossa vida útil em nosso esporte, é imperativo que cuidemos adequadamente da saúde dessas articulações, fazendo exercícios compensatórios para os músculos da região das costas e evitando trabalhar em demasia os músculos da região peitoral.
Como se pode notar, a ciência já está presente em nossa simplicidade. Algumas pessoas às vezes me questionam se o surf não estaria perdendo sua pureza e sua patente espiritualidade com todos esses avanços científicos e tecnológicos. Questionam-me se a inserção de nosso esporte em universidades não o elitiza em demasia, minando suas singelas origens. Esta é uma questão bem complexa, e creio que cada um de nós deve meditar muito antes de tentar respondê-la convictamente. Particularmente, sou adepto da opinião de Albert Einstein sobre religiosidade e ciência.
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Ampla sala de laminação da Powerage. Foto: Ricardo Macario. |
Os gênios religiosos de todos os tempos se distinguiram na medida em que expressaram esse sentimento ao mundo, independentemente das futuras religiões erigidas em seus nomes depois de seus desencarnes, ou seja lá como chamemos esta partida. Buda, Cristo, Maharshi, Gandi, Spinoza, Demócrito, São Francisco de Assis, Madre Teresa de Calcutá, Chico Xavier, são somente alguns exemplos que podem adequar-se a tal contexto. Contudo, ainda segundo Einstein, a experiência religiosa cósmica é a maior e mais nobre força motriz por trás da pesquisa científica.
“Que profunda fé, que anseio de compreender não devem ter tido Kepler e Newton, para desvendar os mecanismos celestes num trabalho árduo e solitário durante anos…”.
E assim caminha a ciência… Por vezes uma fantástica descoberta (como a invenção do poliuretano), é seguida por trágicos resultados (como a poluição do meio ambiente). Mas, sempre existirão pessoas boas, destinadas a consertar, ou ao menos minimizar e aprender com os danos pretéritos, apoiando-se novamente na amoral ciência. Em nosso universo surfístico já transitam boas almas tentando reverter alguns de nossos equívocos.
É o caso do Surfista Paulo Eduardo Antunes, da Marbras et Mundi, que vem desenvolvendo formas de minimizar a agressão ecológica que patrocinamos no momento em que encomendamos nossos brinquedos de falar com Deus. Paulo desenvolveu métodos de reciclar os dejetos poluidores que entopem as oficinas pelo mundo afora, diminuindo dessa forma nossa parcela de culpa, nosso egoísmo e nossa ganância pela diversão.
Surf Religião X Surf Ciência… Surf Intuição X Surf Razão… Talvez sejamos mesmo muito infantis no momento em que nos deparamos com essas supostas incongruências, pois em meio aos nossos sentimentos mais sublimes e religiosos, em meio aos nossos atos mais fundamentalistas quando o assunto abordado é o surf, cinco mais cinco continuará a ser dez, e as leis da mecânica quântica e da relatividade continuarão valendo, estejamos onde estivermos, inseridos em laboratórios de biologia molecular ou meditando em nosso sagrado pai oceano.
Que a vida se torne cada vez mais clara e dotada de sabedoria, conhecimento e cultura, e que essas qualidades, unidas, patrocinem nossa evolução espiritual.
Aloha/Mahalo!
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“Entre a célula e o céu, o DNA e Deus, o quark e a Via Láctea, a bactéria e a galáxia. Entre agora e o eon, o íon e o Órion, a lua e o magnéton, entre a estrela e o elétron, entre o glóbulo e o globo blue. Eu, um cosmos em mim só, um átimo de pó, assim: do yang ao yin. Eu e o nada, nada não, o vasto, vasto vão, do espaço até o spin. Do sem-fim além de mim, ao sem-fim aquém de mim, den`de mim”.