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Jordy Smith venceu e convenceu na última etapa do Circuito Mundial, realizada em Trestles (EUA). O sul-africano, residente na Califórnia, apresentou um surfe demolidor. Suas curvas feitas à base de muita técnica e força, gerada por seu peso, impressionam. Sua flexibilidade, poder de torção e controle das desgarradas de rabeta, diante de sua estatura, deixam todos de boca aberta. Claro, a inteligência tática, decisões corretas e a prancha sob seus pés ajudaram a fechar a fatura.
Normalmente o modelo Bunny Chow tem a seguinte equação: 6’1″ x 11.9″ x 19″ x 15.27″ 2.5″, com 5.6″ de rocker no bico, 2.03 de rocker na rabeta e 31.6 litros. A prancha, de rabeta swallow, nesse caso, é feita para funcionar tanto com as bordas como sobre o lipe e foi bem adaptada às proporções do sujeito mais alto e pesado do Tour. Bordas cheias, deck flat, o que confere às bordas um visual mais quadradão, tudo para proporcionar mais volume: 31 litros.
Estranha funcional – A construção usa espuma de EPS, com longarina, gerando ainda mais flutuabilidade. A prancha parecia surfar bem em cima da superfície d’água, ganhava velocidade com facilidade e parecia leve. Ela tem um outline interessante, mantendo boa largura no bico e especialmente um pouco à frente das quilhas. Segundo a Channel Island a prancha dele tem um rocker um pouco menos curvo do que o modelo normal, mas mantém a curva para possibilitar as poderosas curvas do Jordy.
Como ele mesmo disse durante a transmissão do evento: “sei que para muita gente essa prancha parece um SUP”. Jordy estava feliz. Rindo, da impressão que as pessoas têm de sua prancha e da vitória sobre Filipe Toledo. Verdade, era bem esquisita, mas ele é a prova de que o grande lance é manter as proporções que funcionam para você e não as que parecem mais bonitinhas.