A abertura oficial do ISA World Surfing Games 2013 reuniu centenas de pessoas na principal praça da cidade de Sona, Panamá.
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Além dos 125 atletas e integrantes das 24 delegações, uma multidão de fotógrafos, cinegrafistas e repórteres acompanharam o evento, realizado ao lado da prefeitura municipal.
Doces, salgados e o tradicional raspado – conhecido como raspadinha no Brasil – era vendido por toda a praça.
As delegações chegaram acompanhadas de crianças, que seguravam a placa com o nome do país e vestiam roupas típicas panamenhas.
Entre todas as equipes – e não podia ser diferente –, a do Panamá foi recebida com bastante festa pela população. E os atletas retribuíram o carinho com muito entusiasmo.
“Isso nos cativa muito em busca de uma medalha e pelo título em nossa casa”, disse Gian Carlos Gonzales, atleta panamenho.
O hino nacional do Panamá foi entoado pela banda municipal de Sona. Um momento marcante, os locais cantaram a plenos pulmões.
Como previsto no roteiro de abertura do evento, dois representantes de cada delegação despejaram num pote a areia de alguma praia do país de origem. No caso do Brasil, os atletas Marco Fernandez e Suelen Naraísa, ofereceram areia da praia de Stella Maris, Salvador (BA).
“Está um calor enorme, mas é uma emoção muito grande”, disse o brasileiro.
Um detalhe marcante foi a participação da equipe suíça. Como o país não tem praia, os atletas levaram uma pedra para um ato simbólico.
Todo este cerimonial das areias representa, de acordo com a tradição do ISA World Surfing Games, a união pacifica entre as nações por meio do amor pelo surf.
Enfim, para encerrar a abertura do evento, dançarinos e músicos apresentaram duas importantes expressões culturais do país, a Murrorama e a cumbia Veranguense – músicas típicas panamenhas.
Depois do encerramento do evento, Faustino Camaño, prefeito da cidade de Sona, conversou com a reportagem do Waves.
“O mais importante é que o mundo conheça e conviva com nossas pessoas e nossas culturas. Com este tipo de evento, conseguimos apresentar nossas belezas naturais e as belas praias que banham nosso país. Acho que o surf tem a cara do Panamá. A cada dia temos que agregar este esporte aos nossos costumes e tradições”, disse.
Sobre o seu pico preferido para surfar nas horas vagas, Camaño desconversa e, com muito humor diz que o joelho não “permite”. Mas, ele espera ver uma medalha panamenha.
O início da competição está marcado para às 10 horas deste domingo (horário de Brasília).
Foto de capa Rommel Gonzales