Almir Salazar, campeão Master no paulista amador em Maresias. Foto: Ivan Storti / FMA Comunicação. |
O local continua o mesmo, o Quebra-Mar, em Santos, um dos melhores palcos para campeonatos de surf do país.
A competição estadual estava marcada para os dias 24 e 25 e, apesar de reunir atletas que não figuram na elite nacional, os organizadores e patrocinadores entenderam que não haveria sentido ter dois eventos importantes no mesmo final de semana.
?São duas competições importantes, que chamam público. Já que os atletas do SuperSurf precisaram dessa alteração, para poderem disputar o WQS no Japão, decidimos apoiar, alterando o nosso evento. Assim, atletas da nova geração e técnicos podem acompanhar o SuperSurf em Ubatuba.
Temos de pensar no melhor para o surf sempre?, ressalta Silvio da Silva, o Silvério, presidente da Federação Paulista de Surf. Estarão em disputa quatro categorias: Open, Mster (acima de 35 anos), Feminino e Longboard (pranchões).
A expectativa é repetir o sucesso da etapa inicial, realizada na praia de Maresias, em São Sebastião. Além do alto nível técnico, a prova contou com ondas gigantes, com mais de 3 metros, proporcionadas por um ciclone tropical.
Além da nova geração, os destaques ficaram para os veteranos Almir Salazar, de Santos, e Ricardo Toledo, de Ubatuba. Único tetracampeão paulista profissional e o mais velho do evento, aos 45 anos, Almir mostrou atitude ao descer as maiores ondas do evento.
Ricardo Toledo, bicampeão brasileiro profissional em 91 e 95, faturou a Open e ainda competiu na Master, chegando na semi, e no Longboard, onde perdeu nas quartas.
Na disputa por cidades, onde são somados os resultados dos melhores atletas de cada equipe, Ubatuba foi a vencedora, garantindo 3.997 pontos. Guarujá ficou logo atrás, com 3.715. São Sebastião ficou em terceiro lugar, com 3.121, e São Vicente, na seqüência, com 1.774.
Sede da próxima etapa, Santos, amargou apenas a nona colocação e só teve como finalistas os masters Almir Salazar e Orlando Carriça.
O campeonato, que está em sua 14ª edição, é fechado para os melhores de cada associação municipal de todo o Estado. A idéia é prevalecer o trabalho de base feito nos circuitos de cada cidade.
?Já sentimos que o incentivo à formação das seleções municipais está motivando as associações a trabalharem forte os seus circuitos. Isso é muito bom para o surf, para a renovação, o surgimento de novos valores?, comenta Roberto Sallum Júnior, proprietário da Okdok.
Vale destacar que junto com pranchas, kits, troféus e medalhas, os melhores de cada disputa recebem premiação em forma de caderneta de poupança. São R$ 4,5 mil por etapa, retirados no final do circuito ou no decorrer do ano, para despesas, se o atleta for representar São Paulo na Taça Roberto Valério.
Depois de Santos, o Okdok Paulista Amador tem etapas nos dias 2 e 3 de outubro, em Praia Grande; o ranking será definido nos dias 13 e 14 de novembro, na praia do Tombo, Guarujá.
Para obter mais informações, visite o site fpsurf.com.br ou ligue para (0xx13) 3273 4319.