Quiksilver Pro

Alejo na batalha

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Alejo e o irmão Santiago Muniz durante o Burton Toyota Pro em Newcastle. Foto: Divulgação / ASP.

Surfista número 18 do mundo na atualidade, 23 anos completados no último dia 22 de fevereiro, Alejo Muniz chegou à Australia há quase um mês. 

 


Ele veio para curtir a pré-temporada com o Santiago, o irmão mais, e aproveitou para participar de dois eventos, o 4 estrelas Breakea Pro em Burleigh Heads e o 6 estrelas Burton Toyota Pro.


No primeiro, foi até a semifinal e foi parado somente pelo campeão Owen Wright. Já no último final de semana fez final em Newcastle e perdeu para o campeão mundial Joel Parkinson, numa final em que os dois estavam exaustos, surfando no sacrifício por conta das extremas condições do mar.


Alejo Muniz na intimidade dos tubos do Backdoor, Hawaii. Foto: Bruno Lemos / Liquid Eye.

Alejo fez tudo certo durante todo o campeonato, mostrando muita regularidade, radicalidade e pressão em seu “treino” para o World Tour deste ano, que começa aqui em Collangatta na próxima semana.

 


Vice-líder do ranking unificado da Associação dos Surfistas Profissionais, Alejo falou com exclusividade para o correspondente Ed Amorim.

 

Como é estar competindo nessas ondas aqui na Austrália?

A onda aqui é perfeita aqui. Não é uma onda difícil de competir. Você tem que estar na onda certa. Se você pegar a onda boa, ela faz a nota por si só.

 

Como está sendo sua preparação para a temporada?

Estou me sentindo muito bem. Cheguei antes para fazer um trabalho com meu shaper da DHD e as pranchas estão boas. Estou com meu irmão, meus amigos. Acho que não poderia estar em um melhor ambiente para dar tudo certo.

 

Qual sua etapa favorita do Tour?

A etapa que eu mais gosto é essa de Snapper, me sinto muito bem aqui na Gold Coast. Acho também que é uma das mais difíceis para passar bateria, porque todo mundo surfa bem aqui. Por outro lado, é fatal se você pegar a onda errada. É a onda que eu mais gosto mais e a mais difícil.

 

Como você está de equipamento para este novo modelo do surf atual?

Eu surfo com as pranchas DHD modelo Mick Fanning, mas o modelo antigo. Estamos sempre trabalhando, testando novos modelos, mas eu sempre volto para o modelo Mick Fanning antigo. Então, minhas pranchas são as mesmas de quatro ou cinco anos atrás, mesmas medidas, praticamente tudo igual.

 

Como o equipamento responde aos seus comandos em seu estilo de surf?

Por surfar agachado, eu não posso usar pranchas grossas. Tem que ser uma prancha simples, sem muita curva, sem ser muito trabalhada no fundo. Também gosto de usar quilhas grandes. Então, minha prancha é a mais simples, não tem nada assim que vocês possam imaginar, nenhum rocker, nenhum segredo. Praticamente flat em cima, reta. E não tem nada em baixo, é reta mesmo.

 

E  como está sendo este sonho de correr o tour acompanhado de seu irmão Santiago?

Irado! Fazer o que mais gosta na companhia da família não tem preço. Não tem coisa mais gratificante nesse mundo. Então, como eu disse, este é o melhor ambiente que eu poderia estar.

 

Você gostaria de passar uma mensagem aos internautas do Waves?

Queria mandar um abraço especial aos meus pais, à galera de Quatro Ilhas, lá em Bombinhas que torce por nós e para a galera do Waves e da internet em geral, que estão sempre nas madrugadas adentro torcendo pela gente!