Rip Curl Grom Search

Amigas e rivais

Competindo “em casa”, Carol Bonelli defende a liderança do Rip Curl Grom Search.

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Carol Bonelli em ação durante uma das etapas do Rip Curl Grom Search de 2016. Foto: Basílio Ruy.

 

Duas das principais revelações do surfe feminino no momento, Carol Bonelli, de Saquarema, e Maju Freitas, do Rio de Janeiro, estão entre os grandes destaques da abertura do Rip Curl Grom Search 2017, apresentado por Guaraná Antarctica, nos próximos sábado e domingo (28 e 29), na Praia da Joaquina, em Florianópolis (SC).

Amigas fora do mar e rivais nas ondas, elas disputam o título da categoria Feminina, que garante à campeã geral do Circuito a vaga para representar o Brasil na final internacional do evento, em 2018, em algum lugar do mundo.

 

As duas foram muito bem em 2016 e demonstram confiança e animação para tentar o caneco nessa edição. A diferença agora é que a convivência será maior. Elas passarão a morar juntas na Praia de Maresias (sede da etapa final do Circuito), onde frequentarão o Instituto Gabriel Medina, visando a evolução física e técnica. “Vai ser uma mudança legal. A Maju já é uma grande amiga e vai ser praticamente uma irmã. Mas na bateria cada uma entra para dar o seu melhor. No mar, é um jogo”, avisa Carol.

“Eu e ela estamos muito felizes por essa oportunidade no Instituto. É a melhor oportunidade de qualquer um que sonha ser surfista profissional, seguir profissão. Vai ter todo treinamento, um pacote completo para ser surfista. Estou vindo ansiosa”, comenta a atleta, referindo-se ao Instituto, que terá a Rip Curl como um dos patrocinadores.

 

Maju também demonstra felicidade com a nova fase na vida e assegura saber dividir a convivência cotidiana com a amiga com as disputas nas competições. “Eu estou muito ansiosa, vai ser muito legal treinar aqui. Morar com a Carol vai nos dar mais responsabilidade. Vai ser maneiro. A gente vai ter de saber separar as coisas. Na água será cada uma por si e em casa, tudo normal. Vai ser legal para saber dividir as coisas, bem interessante”, diz.

 

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Maju Freitas cheia de estilo. Foto: Basílio Ruy.

 

No ano passado, Carol terminou o ranking do Rip Curl Grom Search com a mesma pontuação da campeã (Louisie Frumento) e garante que o resultado serve de motivação. “Vou com tudo esse ano. Esse campeonato, com certeza, é muito importante, porque dá muita visibilidade ao surfista da nova geração. Quero mostrar o meu surfe”, diz, revelando que será a sua estreia na Joaca.

“Eu nunca fui para a Joaquina. Estou vendo bastante vídeos da onda para me adaptar”, revela a surfista de 15 anos, vitoriosa na abertura do Circuito em 2016, realizada na Praia da Ferrugem, em Garopaba, também no litoral catarinense.

Maju, terceira na classificação geral, também compete pela primeira vez na famosa praia de Santa Catarina. “Estou treinando muito, me dedicando para chegar a esse título. Nunca fui para lá, mas sei que tem esquerdas e isso favorece o meu surf de backside”, ressalta a atleta de 15 anos, filha do experiente longboarder Marcelo Freitas.

Além da feminina, o Rip Curl Grom Search, apresentado por Guaraná Antarctica, conta com as categorias mirim, também com limite de 16 anos e vale vaga para a final internacional, a iniciante, para atletas com até 14 anos, e a grommet (Sub 12). Fora do mar, os participantes terão várias ações, inclusive valorizando a defesa do meio ambiente, confirmando o slogan “Muito mais do que um campeonato de surfe”.

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