#A carioca Andréa Lopes tornou-se a primeira bicampeã brasileira profissional da história da Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP). A também carioca Brigitte Mayer deu o título para a amiga ao derrotar a niteroiense Juliana Guimarães na semifinal e depois carimbou a faixa da campeã brasileira na bateria decisiva da última etapa do Super Surf 2001, finalizada neste domingo (11/11), na praia da Vila, em Imbituba.
As primeiras posições do ranking Feminino não foram alteradas.Com isso, a campeã do Super Surf 2001, Andréa Lopes, ganhou um prêmio extra de R$ 9.541,84 e a vice-campeã Juliana Guimarães ficou com R$ 4.770,92.
“Não tenho nem o que falar, mas eu batalhei muito por este título para poder dedicar para a minha grande amiga e companheira Déborah Farah (falecida em outubro). O coração está a mil por hora”, confessou Andréa, que despachou a defensora do título da etapa de Imbituba, Jacqueline Silva (SC), na primeira semifinal.
A campeã e a vice-campeã do Super Surf 2001 acabaram derrotadas pela experiente Brigitte Mayer em Imbituba.
“Estou muito feliz porque encerrei o ano com chave-de-ouro. Foram duas finais seguidas, a minha primeira vitória no Super Surf e eu vou cobrar agora a aposta que fiz com minha irmã, que disse que se eu vencesse aqui ela iria parar de fumar”, revelou Brigitte.
No sábado, o alagoano Tânio Barreto garantiu o título brasileiro 2001 e também ajudou a Bad Boy a confirmar a primeira posição no Campeonato Brasileiro de Marcas.
No masculino, a bateria final envolveu dois surfistas nordestinos, com o paraibano Otávio Lima também conquistando a sua primeira vitória desde a criação do Super Surf em 2000.
Para chegar na decisão, Tavinho, como é mais conhecido o surfista de 29 anos de idade, teve muito trabalho para barrar o campeão brasileiro do Super Surf 2001, Tânio Barreto (AL), 22 anos, na semifinal.
“Ainda bem que chegou o meu dia”, disse Otávio Lima. “Tive muita sorte, porque o Danilo (Costa) ficou a bateria inteira na minha frente. Foi pressão o tempo inteiro, assim como já tinha sido contra o Tânio, quando eu também só consegui vencer no finalzinho da bateria. Estou muito, muito feliz mesmo”, disse ?Tavinho?.
Pela vitória sobre o potiguar Danilo Costa na final, ele faturou um prêmio de R$ 15 mil, com o vice-campeão levando R$ 7,5 mil.
O prêmio maior ficou com o alagoano radicado em Florianópolis (SC), Tânio Barreto, que faturou R$ 35.781,90 pela conquista do título brasileiro.
“Eu até queria encerrar a temporada com mais uma vitória, mas está ótimo pois eu repeti o mesmo resultado do ano passado, quando também fiquei em terceiro lugar aqui em Imbituba. O que vale mesmo é que o meu nome já está gravado na Galeria dos Campeões Brasileiros”, falou Tânio.
Já a bolsa de R$ 17.890,95 do vice-campeão brasileiro ficou para o ubatubente Odirlei Coutinho, que por apenas 10 pontos de diferença terminou na frente de Dunga Neto (CE) e de Otávio Lima (PB).