Andy Irons fatura Billabong Pro e dispara na liderança

0

Andy Irons assegura a vitória com uma nota 10 na final do Billabong Pro. Foto: Asp World Tour / Tostee.
O havaiano Andy Irons deu mais um grande passo para a conquista do tricampeonato mundial. Depois de dois vice-campeonatos e dois terceiros lugares, ele chegou antes para treinar em Jeffreys Bay e nessa quinta-feira conquistou o título do Billabong Pro.

 

 A quinta etapa do ASP Foster’s World Championship Tour (WCT) foi encerrada em ótimas condições, com as longas direitas atravessando toda a sessão Supertubes em Jeffreys Bay.

 

Com uma nota 10 na grande final, Irons derrotou o australiano Nathan Hedge por 16,83 x 8,00 pontos. Com a vitória, o bicampeão

Andy Irons e Nathan Hedge, campeão e vice do Billabong Pro. Foto: Asp World Tour / Tostee.

mundial já abriu uma larga vantagem de 1.464 pontos sobre o segundo colocado, o norte-americano Kelly Slater, que defendia o título da etapa sul-africana do WCT.

 

O próximo confronto será o Japan Quiksilver Pro nos dias 01 a 08 de setembro em Hebara Beach, Chiba, no Japão.


“Estou com um sentimento muito bom agora. Eu nunca tinha passado das quartas-de-final aqui em Jeffreys e vencer aqui foi fantástico”, vibrou Andy Irons.

 

“Gostaria de parabenizar o Hedge pelas grandes apresentações e também a minha linda namorada, Lindy, por toda força que me deu durante todo o evento”, falou Irons, que já tinha vencido o WQS 6 estrelas de Durban, onde faturou US$ 15 mil de prêmio.

 

Agora, com a vitória no Billabong Pro embolsou mais US$ 30 mil se tornando o verdadeiro “Rei da África” neste ano.

 

No último dia de disputas em Jeffreys Bay, Irons fez uma fila de australianos. Primeiro, despachou Michael Lowe nas quartas-de-final, depois passou por Jake Paterson nas semifinais e derrotou Nathan Hedge na bateria decisiva. O vice-campeão levou US$ 16 mil e impediu uma final havaiana ao derrubar o veterano Sunny Garcia na segunda semifinal.

 

Antes, já havia barrado o defensor do título do Billabong Pro, Kelly Slater, nas quartas-de-final. “Estou feliz por ter chegado na final, mas não consegui achar as ondas”, lamentou Nathan Hedge, que assumiu a quarta colocação no ranking mundial.

 

“Fiquei um pouco decepcionado, mas foi mais um bom resultado na temporada”, falou Hedge, que já tinha chegado na grande final também do Billabong Pro no Tahiti, mas se contundiu logo na primeira onda que pegou em Teahupoo e deixou o caminho livre para o norte-americano C. J. Hobgood conquistar a vitória nas ondas mais temidas do circuito.

 

A participação brasileira terminou com a derrota do paranaense Peterson Rosa para Kelly Slater nas oitavas-de-final realizadas na quarta-feira em Jeffreys Bay. O norte-americano arrancou notas 8,00 e 9,33 para eliminar o tricampeão brasileiro por 17,33 x 10,84 pontos.

 

Com a derrota, Peterson Rosa terminou em nono lugar na prova, recebeu US$ 5 mil e 600 pontos que o levaram para a 17a. colocação no ranking mundial, empatado com o niteroiense Guilherme Herdy e o pernambucano Paulo Moura, brasileiros mais bem colocados na classificação geral das cinco etapas.

 

Agora, a elite do surfe mundial dá uma pausa para a série decisiva de seis etapas seguidas do World Qualifying Series (WQS), todas com níveis de 4, 5 e 6 estrelas.

 

Começa no US Open of Surfing, cujo prazo inicia neste sábado e vai até o dia 1o de agosto em Huntington Beach, Califórnia, Estados Unidos. Depois, vem o seis estrelas do Japão, de 02 a 08 de agosto em Tahara. E aí vem três etapas seguidas na França: em Anglet (09 a 15 de agosto), Lacanau (16 a 22) e Hossegor (23 a 29).

 

Em setembro, todas as atenções voltam-se ao WCT, que terá quatro etapas consecutivas até chegar na “perna brasileira” de fim-de-ano. A primeira parada será nos dias 01 a 08 de setembro em Chiba, no Japão.

 

Depois, de 10 a 21, tem o Boost Mobile Pro em Trestles, Estados Unidos, o Quiksilver Pro móvel na França de 24 de setembro a 03 de outubro e o Billabong Pro da Espanha, de 04 a 16 de outubro em Mundaka.

 

No Brasil, serão repetidas as duas etapas que agitaram Santa Catarina no ano passado. A diferença é que o seis estrelas Onbongo Pro Surfing será disputado antes, entre os dias 25 a 31 de outubro na praia Mole, enquanto a etapa sul-americana do WCT ficou marcada para os dias 01 a 10 de novembro e novamente será móvel pelas principais do Estado, com sua sede principal instalada na praia da Joaquina, em Florianópolis (SC).

 

Resultado

 

Final


1 Andy Irons (Haw)

2 Nathan Hedge (Aus)

3 Jake Paterson (Aus)

3 Sunny Garcia (Haw)

 

Ranking após quinta etapa

 

1 Andy Irons (Haw) 5016

2 Kelly Slater (EUA) 3552
3 C.J. Hobgood (EUA) 3444
4 Nathan Hedge (Aus) 3432
5 Mark Occhilupo (Aus) 3396
6 Damien Hobgood (EUA) 3180
7 Jake Paterson (Aus) 3096
8 Michael Lowe (Aus) 2988
9 Joel Parkinson (Aus) 2976

9 Sunny Garcia (Haw) 2976
17 Guilherme Herdy (Bra) 2568
17 Peterson Rosa (Bra) 2568
17 Paulo Moura (Bra) 2568
22 Victor Ribas (Bra) 2388
26 Marcelo Nunes (Bra) 2208

29 Neco Padaratz (Bra) 2136

33 Raoni Monteiro (Bra) 2016
48 Armando Daltro (Bra) 1152