Anjos do mar

WCT Brasil 2006, Praia da Vila, Imbituba (SC)

Salva Surf em açao no WCT Brasil na praia da Vila, Imbituba (SC). Foto: Aleko Stergiou.
A equipe do Salva Surf Resgate é responsável pela segurança dos atletas na etapa brasileira do WCT, que rola na praia da Vila, Imbituba.

 

Formado por um grupo de experientes big riders praticantes de tow-in, que inclui João Capilé e Dê da Barra, o Salva Surf Resgate é coordenado por Bira Schauffert.

 

Durante os dias em que a prova foi adiada, os seguranças aquáticos aproveitaram para manter o condicionamento físico.

 

?Temos que estar sempre atentos às chamadas. Mas, quando efetivamente cancelam o campeonato, partimos para o treinamento, praticando corrida e nadando bastante. Além de dar um trato nos jet-skis?, conta João Capilé.

 

Durante as baterias, cada atleta tem o apoio de um jet-ski. Ao encerrar a onda, o competidor levanta a mão e é resgatado para voltar mais rapidamente ao outside.

 

Como a previsão indica a entrada de uma grande ondulação para os próximos dias, o trabalho da equipe será ainda mais fundamental.

 

?A adrenalina já começou a bombar e estamos torcendo para que as ondas grandes entrem mesmo, pois todo mundo quer ver show de surf?, explica Sidney Arute, socorrista do Salva Surf Resgate.

 

Todos os integrantes têm curso de atendimento pré-hospitalar para realizar o resgate e socorro na praia, até a chegada dos bombeiros. Revezam-se na pilotagem dos jets Capilé, André Barcellos e Dê da Barra. Os outros componentes assumem outras funções, como socorrer e coordenar as ações.

 

Entretanto, o trabalho durante as competições costuma ser ?calmo?. A única ocasião em que o Salva Surf precisou entrar em ação para resgatar um atleta foi no ano passado, durante etapa do WQS na praia Mole, Floripa.

 

?O catarinense Ricardo Azevedo deslocou o ombro na bateria, foi rapidamente resgatado, colocamos o ombro novamente no lugar e ele voltou para a água e venceu a disputa?, lembra Arute.

 

Mas, o trabalho do Salva Surf Resgate não se resume apenas ao atendimento aos atletas. ?Também controlamos o público. Outro dia mesmo um banhista entrou no mar bem na parte crítica da correnteza e começou a ser puxado. Tivemos que imediatamente pular na água para retira-lo?, conta.

 

?Temos que ficar preparados para tudo. Nosso trabalho é diferenciado, fazemos cursos de reciclagem para nos manter atualizados sobre as novidades nos cursos de resgate?, enfatiza Arute.

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